Coluna Simpi – ONU lembra ao mundo da importância dos pequenos negócios
ONU lembra ao mundo da importância dos pequenos negócios
Por resolução da ONU o dia 27 de junho é o Dia Internacional das Micros e Pequenas Empresas e este ano o lema é “resiliência e reconstrução”. Para chefe da ONU, fortalecer essas iniciativas é ajudar a lutar contra a pobreza e criar empregos. A pandemia de Covid-19 afetou de forma desproporcional os negócios das empresas micro, pequenas e médias. Juntas, elas são a alma da economia de comunidades ao redor do globo. A declaração é do secretário-geral da ONU, António Guterres, para marcar o dia. Essas iniciativas respondem por quase 90% dos negócios do mercado global. E mais de 60% dos postos de trabalho além de metade do Produto Interno Bruto, PIB, mundial. O fortalecimento dos pequenos negócios ajuda a combater a pobreza, a criar postos de trabalho e a salvaguardar a subsistência de bilhões de pessoas incluindo trabalhadores pobres, mulheres e jovens e pede que o mundo renove seu compromisso com as micro, pequenas e médias empresas para salvar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na construção de um mundo mais justo e próspero para todos. Segundo o Banco Mundial, serão precisos 600 milhões de novos empregos até 2030 para absorver o crescimento da força de trabalho global, por isso a importância desta categoria.
Para onde o dólar vai?
O economista Luis Troster explica que a tendência para os próximos dias é de uma queda no dólar. Segundo ele, são 3 motivos que levariam a esta mudança: 1 – Diferencial de taxa de juros entre o Brasil e Estados Unidos. A Selic está em 13,75% e a estrangeira está em 5%. Isso faz com que haja uma maior entrada de recursos (dólar) e, consequentemente, os preços começam a cair. 2 – Expectativa: a Balança Comercial está batendo recordes históricos de saldos positivos. Com a expectativa da continuidade deste cenário, são mais dólares entrando e mais oferta de preço. 3 – Dinâmica do mercado futuro: o mercado de câmbio brasileiro está dividido entre o à vista e o mercado futuro, com operações futuras. É um mercado muito volátil e sensível a eventos políticos.
Assista: https://youtu.be/dL6Pgd-rBS0
Recuperação Judicial? Calote a vista!
O ano de 2023 está sendo marcado pela alta taxa de juros, que se configura ainda em 13,75% (Selic). Diante desta realidade, tem-se observado um aumento na quantidade de empresas que entram com processos de recuperação judicial. O economista Salvatore Milanese dá duas algumas dicas para evitar os riscos de cair nesta situação: 1 – Evite de concentrar as vendas em poucos compradores; 2 – Se o seu grande comprador pedir recuperação judicial, não se afaste desse cliente e contrate alguém para te ajudar nas negociações.
Assista: https://youtu.be/Zln-SJvTCZs
Ter sócio, é bom ou não?
Emanuel Pessoa, mestre em Direito pela Harvard, traz uma reflexão sobre a importância de ter um bom relacionamento com o sócio de seu determinado negócio. “Quando você escolhe mal o sócio, você está contratando para o futuro um problema”, comenta o especialista. Segundo ele, quando os sócios entram em conflito, a empresa para de focar em seus objetivos e para de inovar. Para evitar que isso aconteça, Emanuel salienta que é importante ter uma boa governança corporativa. Com isso, o papel de cada um estará definido. Por fim, ele acrescenta sobre a necessidade de haver regras, caso haja algum desentendimento, e assim resolver uma desavença de maneira mais sábia.
Assista: https://youtu.be/b8eNAWkdJSw
Regularizar a empresa é mais fácil do que imagina, sabia?
Ser MEI tem uma série de vantagens, como menor burocracia, uma fácil formalização do negócio e baixo custo nos tributos. Porém, deve estar ciente de que tem algumas obrigações a cumprir para se manter regularizado. Nos percalços do dia a dia e nas crises diárias que ocorrem pela novas leis e normas que surgem quase diariamente, não é incomum que os microempresários deixem pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) ou percam o prazo para entrega da declaração anual simplificada da categoria (DASN-SIMEI). Conforme pesquisa feita pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de Rondônia (SIMPI) em seu movimento interno, essas falhas são muito comuns apesar de poderem trazer prejuízos à atividade executada. O certo na questão é que o MEI não pode ficar com dívidas ou declarações em aberto por período superior a doze meses, sob o risco de ter o CNPJ cancelado e para que não ocorram consequências graves, o ideal é que dívidas e outros compromissos pendentes sejam quitados ou parcelados para quitação o quanto antes. O processo de regularização, costuma ser bastante simples, basta procurar as soluções nos endereços eletrônicos da Receita Federal, https://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/, e se tiver dificuldades a dica é consultar um profissional da contabilidade, ou se dirigir ao Simpi , de forma presencial ou on-line (whats 69 99933-0396), de seu estado onde deixa a disposição profissional habilitado só para auxiliar você a deixar sua empresa 100% regular.
66% das pequenas empresas se veem prejudicados pelos juros do BC, aponta Simpi/Datafolha
Pesquisa realizada com dirigentes de micro e pequenas Indústrias de todo o país, pelo Simpi e o Datafolha mostra que a percentagem dos que consideram o cenário atual “ruim ou péssimo” piorou, com um aumento de 37% para 48% nos meses de abril e maio. A elevada taxa de juros é a principal preocupação apontada pelos donos e diretores das micro e pequenas indústrias, de acordo com a pesquisa. De fevereiro e março a abril e maio, cresceu de 52% para 66% o índice de empresas que estão se vendo muito prejudicadas pelas taxas de juros no Brasil. Quase metade delas não tem capital de giro suficiente. Os juros elevados têm dificultado o acesso ao crédito num cenário onde 6,4 milhões de empresas estavam inadimplentes no mês de maio, segundo a Serasa. De acordo com a pesquisa, os que veem o panorama como bom ou ótimo cresceu somente um ponto percentual, de 13% para 14% nos dois meses.