Jiboia com mais de 2 metros é resgatada na zona urbana de Porto Velho
Além da jiboia, outras duas cobras foram encontradas na cidade durante o período de carnaval. Aparecimento das serpente se intensificam durante o “inverno amazônico”.
Uma jiboia com mais de dois metros foi resgatada na zona Leste de Porto Velho pelo projeto voluntário “Biólogo em Ação”, coordenado por Marcos Fernandes. Além dela, outras duas cobras foram encontradas na cidade durante o período de carnaval.
Segundo o biólogo, carnaval acabou, mas os grandes índices de chuvas, não. Com isso os números de aparecimento de serpentes também aumentam. As vezes de forma inusitada, como foi o caso da jibóia encontrada no motor de um carro, depois que o veículo apresentou problemas na direção.
Mas há casos mais comuns e rotineiros, que acontecem quase diariamente na zona urbana nas cidades de Rondônia: como o caso da jiboia resgatada por Marcos Fernandes na zona Leste;
O deslocamento e a captura do animal duraram cerca de 25 minutos. Após o resgate, a jiboia foi devolvida ao seu habitat natural.
Ao g1, o biólogo Marcos Fernandes contou que este é o terceiro resgate de serpente da semana. Por ser um trabalho voluntário, ele não consegue atender todas as solicitações que habitualmente são muitas e com o grande índice de chuvas essas solicitações acabam se intensificando.
O projeto “Biólogo em Ação” foi criado em 2018 para fazer o resgate e educar as pessoas sobre os cuidados com os animais silvestres.
Quando Marcos é solicitado para fazer o resgate, ele vai ao local fazer o manejo do animal, explica sobre educação ambiental e depois faz a soltura em local seguro. Durante mais de cinco anos de projeto, Marcos revela que já fez em torno de 750 animais silvestres.
Segundo o biólogo, um dos principais fatores que contribuem para o aparecimento de cobras em ambientes urbanos e fora de seu habitat natural é a destruição do seu espaço durante o “inverno amazônico”.
“Por conta do período de inverno amazônico, não só as serpentes como outros animais também procuram áreas secas para se abrigarem e findam adentrando em áreas urbanas e muitas vezes findam adentrando nas residências”, diz Marcos.
Fonte: Mateus Santos, g1 RO