Ji-Paraná: Suspeito de tentativa de latrocínio é preso pela Polícia Civil
Na tarde desta terça-feira, a Polícia Civil do Estado de Rondônia, sob a coordenação do Delegado de Polícia Flaviano José, representou pela prisão preventiva e busca e apreensão em desfavor de Wildson Aredes Rocha, também conhecido como “Coquinho”. A ação é fundamentada em uma série de graves acusações, conforme detalhado a seguir.
Os eventos remontam ao dia 08 de maio de 2024, quando um homem compareceu à Delegacia de Polícia relatando que seu irmão havia chegado em casa por volta das 4 horas da manhã, com ferimentos severos causados por facão. As lesões incluíam cortes no pescoço, palmas das mãos, cabeça e boca. A vítima foi imediatamente levada ao hospital e ficou internada em estado grave.
No dia seguinte, 09 de maio, durante a oitiva, a vítima, ainda hospitalizada, informou que, ao chegar lesionado, dizia para sua mãe: “mãe, fecha a porta porque eles estão aí no portão para me matar; mãe, tentaram me matar para me roubar”. Após receber alta médica, a vítima foi formalmente ouvida em 27 de maio de 2024. Na ocasião, relatou ter sido agredida e roubada por um indivíduo identificado como “Coquinho”, posteriormente qualificado como Wildson Aredes Rocha, junto com um cúmplice ainda não identificado.
A vítima informou que na noite dos fatos, após consumir uma pedra de crack, ficou conversando com o agressor e outro indivíduo. Sabendo que a vítima portava uma quantia significativa em dinheiro, os agressores a atacaram violentamente, subtraindo aproximadamente R$ 700,00, um celular Samsung A32 avaliado em R$ 1.300,00, um chapéu de palha de R$ 30,00, sua carteira com documentos e dinheiro.
Em declarações adicionais, a vítima revelou que encontrou por acaso com Wildson alguns dias depois do ataque. Nesse encontro, Wildson ameaçou a vítima, afirmando ser membro de uma facção e que se a vítima relatasse algo à polícia, a situação pioraria e que ele acionaria seus “irmãos” da facção para tomar providências, ameaçando a vida da vítima.
A ação visa não apenas a resolução do caso, mas também a garantia da segurança da vítima e a manutenção da ordem pública, prevenindo novos atos de violência e intimidação por parte dos acusados.
Fonte: Comando 190