Homem é executado com 15 tiros após vender geladeira e galinhas para tratar esposa com câncer
As facções não dão trégua e mais uma morte com característica de execução foi registrado na capital. José Ecivaldo do Carmo Carvalho, de 35 anos, foi executado com 15 tiros em uma residência localizada no Ramal do Pica Pau, na Invasão Fé em Deus, no bairro Amapá, na região do 2° Distrito no Acre. O crime ocorreu na noite deste sexta-feira, 27.
De acordo com informações, José é morador do bairro Plácido de Castro, na Baixada da Sobral, e foi em sua outra casa no Ramal do Pica Pau para vender uma geladeira e umas galinhas e aproveitou para dormir no local. Três homens não identificados, membros de uma facção, invadiram a residência e arrombaram a porta na parte de trás da casa e em posse de uma arma de fogo renderam Ecivaldo. Em seguida os criminosos efetuaram 15 tiros que atingiram a vítima em várias partes do corpo.
Após executarem Ecivaldo, os faccionários subtraíram um celular e uma quantia de R$ 575,00 das vendas de uma geladeira e as galinhas e fugiram do local.
Segundo informações da família, Ecivaldo estava morando no bairro Plácido de Castro na região da Baixada da Sobral para cuidar da esposa que está internada fundação hospitalar, com câncer em fase terminal.
“Ele foi na casa no Amapá, vendeu uma geladeira e as galinhas para arrecadar o dinheiro para ajudar nas despesas da esposa, ele iria voltar logo pela manhã para a sua casa na baixada”, disse uma pessoa da família.
A ambulância do suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada por populares, mas quando os paramédicos chegaram ao local, nada puderam fazer fazer por José que já se encontrava morto.
A área foi isolada pela Polícia Militar para os trabalhos do perito em criminalística. Em seguida a Polícia buscou informações sobre autores do crime, fizeram rondas na região, mas ninguém foi preso.
O corpo de Ecivaldo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavérico. O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia acredita que a motivação do crime foi um acerto de conta.