Pandemia – Mercado do sexo está em baixa em Porto Velho
A pandemia de coronavírus tem afetado a economia mundial de forma intensa e negativa, causando desemprego e incertezas tantos a trabalhadores como a empresários. No Brasil, onde a desaceleração econômica já vinha desde de antes da pandemia, com o desemprego em alta e endividamento das famílias, as dificuldades também não são poucas.
Nesse cenário, vários setores geradores de renda no país estão passando por dificuldades. Um desses é a indústria do sexo. Em Porto Velho, o medo de se contrair o coronavírus e a falta de dinheiro no bolso dos trabalhadores contribuíram para que a procura por garotas de programa despencasse.
Para driblar essa crise e a exposição ao vírus, elas estão, cada vez mais, recorrendo aos grupos de aplicativos de conversa, como o whatsapp, para marcar encontros, mostrarem os ‘atributos’ físicos e, quem sabe, atraírem clientes interessados em alguns momentos de prazer. Mas nem isso tem ajudado.
Falidas
Uma dessas garotas, que preferiu não se identificar, contou que devido a atual situação foi obrigada a baixar o preço dos programas. “Antes tínhamos mais clientes e eles eram mais velhos. Cobrávamos R$ 300,00. Hoje eles sumiram e tivemos que baixar o preço para R$ 150,00, mas ninguém quer pagar. As pessoas estão falidas”, declarou.
Além disso, observou ela, ainda existe a questão da concorrência que aumentou. “Hoje são muitas garotas e poucos clientes. Está muito difícil. Além disso, não posso sair devido o coronavírus”, lamentou.