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As paisagens secretas de Alta Floresta do Oeste em Rondônia

Muitas pessoas conhecem Alta Floresta do Oeste pela força da sua pecuária, ou pela cafeicultura de excelência, ou ainda pelo seu representativo parque de geração de energia, alguns outros pelas belas paisagens do Rio Guaporé e sua generosidade com os amantes da pesca esportiva.

O que poucos sabem é que Alta Floresta tem paisagens de tirar o fôlego, não só por suas águas refrescantes, mas principalmente por suas belezas cênicas. Estamos falando das diversas cachoeiras lá existentes, várias delas selvagens e que portanto estão apenas no imaginário daqueles que tiveram a oportunidade de ouvir um relato ou ver algumas fotos.

O casal Carlos e Cristina Tuyama tem o hobby de “descobrir”, mapear, fotografar e publicar as belas paisagens de Rondônia. Após conhecerem todos os municípios do estado e explorarem muitas das suas belezas naturais, eles relatam que, sem dúvida, poucos municípios de Rondônia teriam maiores potenciais turísticos que Alta Floresta do Oeste.

“Cachoeiras, montanhas, pântanos, campos naturais, cerrado, floresta úmida, rios belíssimos, pescaria esportiva, cultura indígena, cultura quilombola, povos tradicionais, sítios arqueológicos, fauna exuberante. Qual outra cidade de Rondônia ou talvez até do Brasil conseguiria listar tantos ítens de potencial turístico, não esquecendo que estamos falando da última grande porção de floresta tropical do planeta, a Floresta Amazônica” diz Tuyama.

Alguns dos registros que surpreenderam o casal foram do conjunto de cachoeiras que se formam nas dobras do relevo de Alta Floresta, na transição dos planaltos da Chapada dos Parecis com a depressão Guaporé. Segundo Carlos, é uma variedade grande de diferentes tipos de cachoeira: “Há cachoeiras altas de cerca de 100 metros de altura, com quedas únicas, e muitas outras de quedas menores, que formam “escadarias”, sempre emolduradas pela vegetação nativa e quase todas com ótimas piscinas naturais em suas bases.”

Chegar a esses lugares nem sempre é uma tarefa fácil, pois a maioria delas são conhecidas somente pelas pessoas que vivem próximas. Todas elas ficam em propriedades particulares e mesmo que visitantes sejam bem recebidos, nem sempre os caminhos estão abertos aos exploradores inesperados, sobretudo nesses tempos de isolamento. “Nós tivemos o privilégio de conhecer cerca de 10 grandes cachoeiras em Alta Floresta e quanto mais andamos, mais pessoas nos contam de outras cachoeiras inéditas que deveríamos conhecer. Há um potencial enorme, uma riqueza incalculável” afirma Tuyama.

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Fotos: Rul

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