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Pode a esposa fazer greve de sexo?

Ultimamente tenho recebido algumas mensagens onde os interlocutores têm me perguntado se é lícito a esposa fazer greve de sexo. Um rapaz mesmo me disse que a esposa usa o sexo como moeda de troca, e que se ele não se “comportar” como deveria, ela lhe nega o sexo. Ora, mas, o que a Bíblia tem a dizer sobre isso? Por acaso seria lícito a mulher agir desta forma? Deveria ser o sexo usado como uma forma de barganha? As Escrituras corroboram com a ideia de greve sexual?

Paulo ao escrever a igreja de Corinto disse: ““Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois vos ajuntai outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.” (1 coríntios 7:5).

Caro leitor, segundo o ensino de Paulo não deve haver entre o casal casado, privação sexual, salvo por consentimento mútuo em virtude do jejum e oração, o que desconstrói a ideia de greve de sexo ou mesmo o uso dele para conquistar alguma coisa no casamento.

A resposta do porque dessa sentença paulina é simples. A “abstinência sexual” deve ser curta a fim de que Satanás não tente o casal com propostas indecorosas, dentre estas, o adultério.

Isto posto, oriento as esposas a não usarem o sexo como barganha ou moeda, visto que isso poderá lhes trazer problemas no futuro.

Por

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes.

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