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Ativista alerta para novas catástrofes e diz que só ciência salva o Pantanal

A ativista da causa animal, Luísa Mell, esteve en reunião com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), na tarde desta sexta-feira (25), no Palácio Paiáguas, na Capital, para debater a situação do Pantanal, oportunidade que ela afirmou que a ciência irá apontar a solução. Mell ressalta que as mudanças climáticas trarão mais tragédias ambientais, e por isso fez questão de procurar as autoridades locais e debater a situação. A reunião contou com deputados, equipes do Governo e da Sema. 

“Uma coisa muito importante é a gente entender as mudanças climáticas e o que aconteceu esse ano, provavelmente, não vai ser uma exceção, vão acontecer outros eventos catastróficos. Então a gente acha que o Governo tem que estar só apagando incêndio, estar preparado para prevenir. Estamos estudando algumas ações a curto, médio e longo prazo, para ajudar, para ensinar a população, orientar”, aponta a ativista. 

Luísa fala que as proposta vão desde educação ambiental nas escolas a capacitação e fomentação do ecoturismo no Estado. Ela frisa que a ciência saberá o que fazer, e que é mais vantajoso preservar do que destruir. 

“A gente quer mostrar que é muito mais vantajoso defender a natureza para o turismo do país inteiro, são várias. Vamos fazer uma comissão de cientistas para debater o assunto, que não cabe a mim, nem ao governador decidir. A gente tem que ouvir a ciência e isso foi muito bacana da reunião, que todo mundo concordou neste ponto, que a gente vive no Brasil um momento difícil, onde fica eu acho isso, você tem uma ideologia, não é ideologia é ciência que a gente tem que ouvir agora”, afirma. 

Mell fechou uma parceria com o Corpo de Bombeiros e a Secretária Estadual do Meio Ambiente (Sema), para continuar promovendo a ação de resgate dos animais sobreviventes do fogo do Pantanal. O bioma perdeu 20% de território com os incêndios florestais, os bombeiros e a Sema trabalham para proteger os 80% restantes. Cientistas, das mais diversas áreas ambientais, estudam como recuperar essa vegetação. 

Nesse processo, os animais que não foram queimados, acabam lutando com a falta de água e alimentos, que onde a ativista tem atuado com sua equipe.

 

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