Barco bate em tronco de árvore e piloto desaparece
Manaus – Uma lancha com a comitiva do prefeito de Urucurituba naufragou após bater em um tronco de árvore, na noite desta quinta-feira (15), quando voltava de uma reunião em Itacoatiara (a 176 quilômetros a leste de Manaus). Uma pessoa está desaparecida.
A lancha com a comitiva do prefeito José Claudenor de Castro Pontes, conhecido como “Sabugo”, candidato à reeleição, voltava de uma reunião no município de Itacoatiara para Urucurituba (a 208 quilômetros a leste de Manaus), quando afundou depois de bater em um tronco, por volta das 22h30 desta quinta-feira.
O prefeito Claudenor Pontes não estava na lancha, mas em outra embarcação. Ainda não há informações de quantas pessoas estavam a bordo da lancha que naufragou.
Duas pessoas que estavam no rio foram socorridas por uma embarcação pesqueira que passava pelo local. Elas foram encaminhadas, apenas com escoriações, para um hospital e liberadas nesta sexta-feira (16), segundo informações repassadas pelo repórter cinematográfico Felipe Maia, que acompanhou a ocorrência.
Com apenas escoriações, duas pessoas foram levadas para um hospital e liberadas nesta sexta-feira, 16 (Foto: Felipe Maia/Divulgação)
Na manhã desta sexta-feira, uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foi deslocada para o local a fim de realizar as buscas pela pessoa desaparecida. Segundo informações preliminares, trata-se do contador Márcio Franklin, que atua em Manaus, mas integrava a comitiva de apoio à reeleição do prefeito Claudenor Pontes.
Em nota enviada à imprensa, a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 9º Distrito Naval, informou que tomou conhecimento, ainda na noite de quinta-feira, da colisão de uma lancha com um tronco de árvore no Rio Amazonas, nas proximidades da Ilha do Risco, no município de Itacoatiara.
“Uma equipe de busca e salvamento da Agência Fluvial de Itacoatiara deu início às buscas a uma pessoa desaparecida. Um inquérito será instaurado e, assim que concluído e cumpridas às formalidades legais, encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei nº 2.180/54”, diz a nota.