Saúde

Vacinação contra a covid-19 em grávidas sem comorbidades é suspensa em Rondônia

Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde (MS), o Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), orientou às Regionais de Saúde e secretarias municipais de Saúde a interrupção temporária da vacinação em gestantes e puérperas com a vacina contra a covid-19 AstraZeneca/Oxford.

A medida atende a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que adicionalmente orienta a interrupção temporária da vacinação de gestantes e puérperas sem comorbidades (todos os fabricantes).

Segundo a nota emitida pelo Ministério da Saúde, a vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades deve ser mantida com imunizantes de outros laboratórios. “Deve prosseguir com as demais vacinas contra a covid-19 em uso no país visto que o perfil risco/benefício da vacinação neste grupo é altamente favorável (Sinovac/Butantan e Pfizer)”, orienta a nota enviada aos estados.

Para que as gestantes e puérperas (mulheres com bebês com até 45 dias de nascidos) com comorbidades sejam vacinadas, devem comprovar a condição de risco (comorbidade) por meio de exames, receitas, relatório médico e prescrição médica.

Na terça-feira (11), a Agevisa emitiu uma nota de caráter preventivo informando a suspensão temporária da vacinação contra a covid-19 em grávidas de Rondônia. “Ficamos preocupados e decidimos orientar a suspensão da vacinação de todos os fabricantes. O que difere da primeira decisão para esta, é que as grávidas que apresentem alguma comorbidade podem ser vacinadas com Pfizer ou CoronaVac, grávidas sem problemas de saúde devem aguardar a próxima orientação”, pontua a diretora.

PRIMEIRA DOSE

Em relação às gestantes sem comorbidades que já receberam a primeira dose da vacina, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) emitirá Nota Técnica com orientações a serem seguidas. “O Governo de Rondônia, por meio da Agevisa seguirá as orientações do PNI acerca do esquema vacinal e publicaremos a decisão para que as gestantes de nosso Estado saibam como proceder”, finaliza a diretora-geral da Agevisa, Ana Flora Gerhardt.

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