Educação

No Dia do Físico, mestres em educação destacam rotina da Mediação Tecnológica em Rondônia

No Dia do Físico, hoje (19) mais uma vez comemorado, três professores dessa disciplina na Mediação Tecnológica da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) lembram a rotina e relatam seus sentimentos em relação ao delicado período, também, para o ensino em Rondônia e no País. A pandemia não foi motivo para interromper a Mediação, que tantos benefícios leva a alunos distantes até 800 quilômetros de Porto Velho. Entre aqueles situados a grandes distâncias, destaca-se a do Guaporé, na fronteira Brasil-Bolívia. Para eles, desde março de 2020, os professores reservaram conteúdos especiais e pontuais.

A Seduc tem três mestres em Ensino de Física: Deise, Décio Gomes Marques, e Mcenroe Franco da Silva. A data comemorativa vem desde 2005 e foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que decretou o Ano Internacional da Física, em homenagem ao centenário do chamado “Ano Miraculoso de Einstein”.

Para o professor Décio Marques, nascido em Mantena (MG), o Ensino de Física na Mediação Tecnológica representa um avanço positivo no sistema educacional, principalmente em relação ao conteúdo de qualidade repassado aos alunos. “Contamos com muitos efeitos gráficos facilitando a compreensão do aluno, e o conteúdo é abordado durante o ano letivo, o que não acontece no sistema regular, onde muitos dias letivos não são executados devido a interrupções causadas por atividades diversas, bem como palestras e etc”, explicou.

Segundo Décio Marques, a Mediação Tecnológica na Seduc possibilita aos professores uma rotina de elaboração de aulas, com montagem de efeitos nos slides, exemplos e exercícios para envio à coordenação com antecedência das gravações em estúdio. “Quando não estamos gravando em estúdio, estamos elaborando aulas, estou nessa rotina desde 2017”, disse.

Décio Marques disse ter lidado bem com o isolamento, pelo gosto de ler, assistir vídeos e pesquisar na rede. “Uma experiência marcante foi dar aula olhando para uma câmera e ter que imaginar alunos do outro lado, pois eles não estavam à minha frente”, contou.

Desde 2012 na educação, a professora porto-velhense Deise Silva Lima passou pelas escolas estaduais  de ensino fundamental e médio Major Guapindaia, José Otino de Freitas e Petrônio Barcelos. “Minha experiência tem sido boa, dá gosto, agora, trabalhar na Mediação Tecnológica”, comentou.

Entre as suas experiências, está o desenvolvimento de projetos de experimentação no Ensino de Física e Robótica Educacional com os seus alunos. Convidada pela Seduc, atuou como professora formadora e também na abertura e acompanhamento de processos e projetos de Robótica Educacional para alunos das escolas do estado. Essa missão, conforme explica, teve o objetivo de impulsionar a Iniciação Científica na Educação Básica.

O professor Mcenroe Franco da Silva sintetiza sua experiência: “Ser professor de Física já era um desafio diário, e com a pandemia tivemos que nos reinventar, adotando novos métodos de ensino e também chamando a atenção do aluno para o dia a dia dele, que está repleto de fenômenos físicos, desde quando acordamos até o momento de deitar”.

Natural de Humaitá (AM), Mcenroe passou no concurso de 2013 para lecionar em Candeias do Jamari, a 18 quilômetros da Capital, onde permaneceu até 2016. Seu Mestrado iniciado em 2014, foi concluído em 2016. Daí, ingressou na Mediação Tecnológica. Já deu aulas em Faculdades particulares, de 2016 a 2018, e de 2018 a 2019, respectivamente.

“A parte boa de ser professor da mediação, é estar acostumado com a distância entre nós e os alunos”, disse.

Nada se move sem a física, cujos artífices são hoje lembrados. Estudos e pesquisas de físicos proporcionam às civilizações verdadeiras revoluções nos campos da mecânica, informática, educação, eletricidade, refrigeradoras, turbinas, altos fornos, telefonia celular, aviação, navegação, geladeiras, celulares, aviões, computadores, câmeras diversas, etc.

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