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Mais de 5,8 milhões de árvores plantadas em projetos de reflorestamento em Rondônia

Em toneladas de gases de efeito estufa fixados, esse volume de árvores representa a compensação de
gasolina suficiente para um veículo dar 150 voltas ao redor do planeta

Este ano o Centro de Estudos Rioterra atingiu um marco importante nas ações de reflorestamento na
Amazônia. São exatamente 5.810.200 milhões de árvores plantadas em projetos de apoio à conservação
da biodiversidade, combate às mudanças climáticas e a diminuição da vulnerabilidade social.

As mudas para reflorestar a Amazônia rondoniense foram produzidas no viveiro do CES Rioterra
localizado no município de Itapuã do Oeste, o maior e mais moderno do Estado, e doadas para comporem
projetos de reflorestamento em propriedades de agricultura familiar e unidades de conservação do Estado.
E o que exatamente este número significa em benefícios?

Para a diminuição dos impactos provocados pelas mudanças climáticas no mundo, esse volume de árvores
significa mais de 1 milhão e duzentas mil (1.287.112,50t CO2) toneladas de gases de efeito estufa fixados
em suas raízes, troncos e galhos. Na prática, representa a compensação de mais de 600 mil litros de
gasolina queimados. Se fosse possível, essa quantidade seria suficiente para um veículo fazer exatas 150
voltas ao redor do planeta.

Os benefícios vão além. A recuperação da vegetação contribui também para a conservação da
biodiversidade do ecossistema amazônico e a redução das vulnerabilidades sociais na região. Todas as
árvores plantadas são nativas. Uma parte desses milhões de árvores plantadas são de espécies ameaçadas
de extinção.

Para os mais de 4 mil agricultores familiares que participam dos projetos do CES Rioterra, o
reflorestamento em suas propriedades representa diversificação da produção, aumento de renda e
melhoria da qualidade de vida, já que outras milhares de mudas doadas são de espécies agrícolas de alto
valor econômico, como café, cacau, pupunha, açaí e cupuaçu.

Muitas dessas árvores foram destinadas para recuperação de áreas de preservação permanente (APPs), ou
seja, manter as condições e/ou melhorar a quantidade e qualidade dos rios que atravessam as áreas rurais
para não prejudicar a produção agrícola, mantendo a capacidade de participação nos mercados das
famílias beneficiadas.

Projetos de reflorestamento de áreas degradadas e/ou alteradas da Floresta Amazônica fazem parte das
ações do Centro de Estudos Rioterra para a Década da Restauração, movimento da Organização das
Nações Unidades (ONU) em prol da restauração de ecossistemas em todo o mundo e da crença que
reduzir as vulnerabilidades sociais contribui para a conservação da biodiversidade e combate à
emergência climática na Amazônia.

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