VÍDEO: Menina de 11 anos pede “socorro” para se livrar das agressões de mãe alcoólatra
M.C, 11 anos, fugiu de casa e recorreu às redes sociais para pedir ajuda contra a violência física e psicológica que vive junto à mãe alcoólatra, em Cuiabá. O pai da criança é piloto de uma companhia aérea internacional e ainda não conseguiu a guarda judicial para levar a filha para morar com ele.
O caso já foi julgado anteriormente, quando o juiz que analisou a denúncia entregou a guarda para a madrinha da criança, porém, o caso voltou a ser discutido, desta vez, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e a desembargadora Antonia Sequeira determinou que a menina voltasse ao poder da mãe.
M.C. gravou um vídeo nesta quarta-feira (04), onde pede ajuda para poder continuar com a madrinha até que a Justiça entregue sua guarda para o pai.
A garota ressaltou ainda que só deixaria a casa da madrinha com o pai.
“Hoje me encontro numa situação muito difícil em que fugi de casa porquê eu sofria agressões por conta do alcoolismo da minha mãe, agressões físicas e psicológicas. Foi solicitado que eu ficasse com a minha madrinha, com quem estive até hoje, mas, infelizmente, Ministério Público, não quer me escutar, então eu vim aqui para elevar a minha voz. (…) Outro Juiz decidiu que eu tenho que ficar com a minha mão, a qual me descuidou. Eu quero sair de Cuiabá para morar com meu pai. Eu me recuso a sair daqui sem ser com o meu pai. Me ouçam, o artigo 16 do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] diz que tenho direito de expressão, então quero ser ouvida e quer que minhas vontades sejam feitas”, afirmou no vídeo.
O pai de M.C falou com o repórter MT e reafirmou as denúncias da menor. Ele explicou que seus advogados estão neste momento no Tribunal de Justiça com a desembargadora para tentar derrubar a liminar que devolve a filha para a mãe.
Ressaltou ainda que se a magistrada atender ao pedido da menina e autorizar que ela fique com ele, o pai, ‘amanhã’ vem ao Brasil buscar a filha para viver em família com ele e os irmãos.
Outro lado
Até a publicação desta reportagem não conseguimos contato com a mãe da menor.
Veja o vídeo