Saúde

Governo de Rondônia realiza “Operação Delta” no aeroporto de Porto Velho para detectar possíveis casos da nova cepa

O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), promoveu uma força-tarefa nesta quarta-feira (25), no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, com o objetivo de conter a chegada da variante delta do coronavírus ao Estado. Mais de 14 estados tem casos confirmados com esta cepa no Brasil.

A “Operação Delta” é motivada por conta do avanço da variante no país, possuindo maior transmissibilidade do que as demais. No último sábado (21), Vilhena, que faz divisa com Mato Grosso, recebeu a força-tarefa da Agevisa e da Sesau, em busca de detectar possíveis casos positivos de coronavírus, com mais de 150 testes feitos, em motoristas e passageiros que entraram no Estado, porém, todos os testes deram negativos.

No desembarque do aeroporto na Capital, passageiros de voos que chegaram de Brasília (DF), passaram por testes de detecção da covid-19 e sequenciamento genético, a partir de resultados positivos para a doença. De acordo com a Agevisa, foram mais de 55 pessoas testadas na barreira sanitária realizada pela manhã.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório, ressaltou que os testes feitos com os passageiros serão levados ao Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) e se caso houver teste positivo, será enviado a FioCruz, para detectar se a variante chegou ao Estado.

O governador Marcos Rocha, que cumpria agenda de reuniões em Brasília, também passou pela barreira sanitária, fazendo o teste contra a covid-19 e parabenizou a ação, dizendo que a avaliação é importante para manter a população protegida contra a doença.

A coordenadora estadual de covid-19 da Agevisa, Flávia Serrano, explica que o aeroporto é um lugar estratégico para travar a entrada da nova cepa no Estado e afirmou que somente um teste específico é capaz de detectar a mutação. “Por meio do RT-PCR, é possível identificar se Rondônia já possui casos da variante delta”.

A passageira Jordana Balzan, que passou seis dias em Brasília, diz que a ação é extremamente importante para evitar que esta cepa e até mesmo outras cheguem ao Estado. “É um controle de acompanhamento para possíveis casos contra esta doença. Se alguém receber o teste positivo, que seja orientado desde já como proceder com os cuidados necessários”.

Para o arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, que também chegava de Brasília, o esforço do poder público está sendo fundamental, ajudando a população a ter consciência da responsabilidade de manter os cuidados com relação ao coronavírus.

Além da Agevisa e da Sesau, a “Operação Delta” contou com o apoio do Exército Brasileiro, Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Brasil possui mais de 1.400 casos confirmados da variante delta em 17 Estados

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