Empregos

Fábrica da Samsung em Rondônia garantirá mais de dois mil empregos

Não é virtual, como os projetos que a empresa cria. É real. Rondônia está prestes a receber, com chances de ser ainda este ano, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, o Sídia Instituto de Tecnologia, uma das subsidiárias da Samsung, a empresa nascida na Coreia do Sul em 1938, que está no Brasil desde 1986 e que é uma das maiores do Planeta, no mundo da tecnologia.

O Sídia chegará a Rondônia com investimentos iniciais de mais de 1 bilhão de reais e, tão logo inicie sua produção, abrigará, de imediato, dois mil trabalhadores. Isso mesmo: dois mil postos de trabalho diretos.

Sem dúvida será um grande salto para a economia do Estado, até porque ela poderá ser a primeira de muitas que estariam também pensando em se transferir para a Capital rondoniense, deixando a zona franca de Manaus. As conversações estão adiantadas, a tal ponto que uma importante faculdade rondoniense, a Uniron, vai formar profissionais da Engenharia da Computação para serem absorvidos pela nova empresa que está chegando.

O governo de Rondônia está liderando as negociações e as pesadas obras programadas para o mais rápido possível, na área do Distrito Industrial de Porto Velho, que abrigará a empresa, fazem parte do pacote de contrapartidas que o Estado dará para receber uma organização de grande porte.

O Instituto Sidia tem expertise no desenvolvimento de projetos de Realidade Virtual e Aumentada, além de programas para celulares. Alguns dos projetos de VR (Virtual Reality) como VR Gallery, Home, PCVR Gallery e Steam foram criados com o objetivo de criar uma interface entre o usuário e um sistema operacional, através de recursos gráficos 3D ou imagens 360º, para dar a sensação de presença em um ambiente virtual diferente do real.

Porto Velho está se preparando para receber esta grande empresa, na área da tecnologia. Ela estaria deixando Manaus e aproveitando que Rondônia também faz parte da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), através da extensão em Guajará Mirim) para vir para nosso Estado. E não seria a única. Outras organizações estariam com projeto semelhante, até porque o custo do transporte dos seus produtos, via Manaus, tem se tornado cada vez mais caro.

Ao encurtar em cerca de 900 quilômetros sua ligação com o resto do Brasil, porque a BR 319 totalmente asfaltada ainda é apenas sonho, os custos diminuiriam bastante e seria vantajosa a mudança. Afora isso, Porto Velho se encontra numa posição geográfica muito positiva para voos diretos para a Ásia, China e Costa Oeste dos Estados Unidos. É por isso que a empresa francesa que adquiriu o aeroporto Jorge Teixeira, quer torná-lo alfandegado, para voos internacionais, ainda este ano. Portanto, entramos 2022 com esta excelente notícia para todos os rondonienses.

Foto:Divulgação

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