Inovação: Energisa utiliza motos elétricas com autonomia de até 180 km
A Energisa adquiriu duas motos elétricas para uso diário por colaboradores da leitura e manutenção. São as duas primeiras do tipo no Grupo que atua em 11 estados do país. A aquisição reúne a inovação com o compromisso da redução de emissão de poluentes na atmosfera. Serão evitados a emissão de 23 kg de CO2 por ciclo de recarrega.
Danilo Donha, coordenador de frotas da distribuída em Rondônia, conta que as motos, assim como os carros elétricos já adquiridos pelo grupo em outras unidades, são o futuro do setor automobilístico. “Rondônia é pioneira nos testes no uso de motos em operação e vamos avaliar a possibilidade de novos investimentos nesse modelo”, afirmou. A autonomia varia de 120 a 180km de acordo com a quantidade de baterias de lítio e velocidade durante a utilização. Outra vantagem é que o custo da recarga com energia elétrica representa apenas cerca de 10% do valor do abastecimento com combustível anualmente.
Foram investidos cerca de R$ 87 mil nas duas unidades e na construção da garagem com sistema de geração fotovoltaica com capacidade de geração de 300kwh por mês. O modelo tem potência equivalente ao torque de 1600 cc, carregamento bivolt e utiliza 70% menos peças comparado a uma moto comum.
A frota da Energisa em Rondônia conta com mais de 500 veículos entre carros, motos, caminhonetes traçadas e caminhões. A quantidade é o triplo de quando a Energisa assumiu a concessão do estado. Veículos de grande e pequeno porte adequados para cada situação. O coordenador explica que a suspensão das caminhonetes são personalizadas para suportar a quantidade de material que carregam para as manutenções. Porém, é o caminhão com cesto aéreo que chama a atenção por chegar até 29 metros de altura, equivalente a um prédio de 10 andares. “Ter o veículo apropriado para cada serviço agiliza o atendimento ao cliente. Além disso, todos estão em excelentes condições o que proporciona segurança ao nosso colaborador”, frisou. As revisões estipuladas pelos fabricantes são feitas em concessionárias ou oficinas credenciadas dentro do estado, o que contribui para geração de renda nos municípios. Os veículos também contam com sistema de telemetria e rastreamento.
