Menino de 09 anos desmaia após tomar vacina na Pfizer em Vilhena
Na tarde desta sexta-feira, 28, a dona de casa de 42 anos, moradora do bairro Jardim das Oliveiras, em Vilhena, falou sobre o filho de 09 anos que desmaiou ontem após tomar a vacina da Pfizer contra a Covid-19.
De acordo com a entrevistada, pelo Folha do Sul ela e o menino foram até o Senac e, meia após a imunização, quando estava levando o filho de volta para casa de moto, ele desmaiou. Uma mulher que passava de carro levou os dois para receber atendimento na UPA. “Por sorte, eu percebi que meu filho havia passado mal, parei a moto antes que ele caísse e comecei a buzinar”, contou a dona-de-casa.
Na unidade de saúde, onde garoto já chegou consciente, ele e a mãe ficaram mais de duas horas aguardando a consulta, e isso após ela se queixar da demora. O menino, que reclamava de dores na garganta, falta de ar e dor de cabeça, fez vários exames, e alguns deles revelaram alterações.
O cardiologista que atendeu a criança na UPA (e que, segundo a mãe, confessou ser contra a imunização infantil), recomendou que ele fosse submetido a um eletrocardiograma, exame só ofertado em Vilhena na rede particular.
Conforme a mãe, o menino, cujo pai é motorista, sempre foi ativo e sem problemas de saúde. “Ele joga bola e anda de bicicleta. É ligado no 220”, argumentou.
O QUE DIZ A PREFEITURA
A Coordenação de Imunização explica que nenhum componente da vacina pode causar desmaio e, portanto, está descartada a hipótese de que o imunizante tenha sido a causa do desmaio 20 minutos após a vacinação, conforme relatado.
A criança esteve na UPA, em leito comum, apenas em observação e está bem. Como não foi identificado nada que justifique o desmaio a princípio, o médico solicitou mais exames e a criança fica sob observação enquanto isso.
O Setor de Imunização destaca que desmaios antes, durante ou logo após a vacinação são comuns em campanhas de vacinação de todos os tipos, inclusive em adultos. Isso pode estar relacionado a vários fatores no momento e local do desmaio, como calor intenso, falta de alimentação no momento, hiperventilação, ansiedade, trauma de atendimentos médicos e pressão baixa, entre outros.
FOLHA DO SUL