Cobra Urutu-cruzeiro mata vaca de 600 kg, vídeo!
Amplamente distribuída no Brasil, a urutu-cruzeiro é uma serpente conhecida pela fama de ser perigosa. Das regiões Sul e Sudeste ao Centro-Oeste, corre o ditado: “a urutu, quando não mata, aleija”. O nome desta devido ao fato de possuir um desenho semelhante a uma cruz na parte superior de sua cabeça.
Considerada uma das espécies mais comuns do gênero Bothrops, a urutu se alimenta de roedores como camundongos, ratazanas, capivaras e preás, e marsupiais, como os gambás. Sendo assim, é muito comum a sua presença próximo aos cochos de suplemento dos bovinos, se tornando mortal para quem ouso se aproximar dessa cobra!
Uma urutu-cruzeiro (Bothrops alternatus) matou um bovino no interior de São Joaquim, na Serra de Santa Catarina. O relato é de um fazendeiro, que mora a cerca de 500 metros do asfalto na saída para o Despraiado, próximo ao perímetro urbano do município.
Ele contou ao portal São Joaquim Online que uma de suas vacas, essa de quatro anos e cerca de 600 quilos, estava com as demais próximo ao cocho quando foi picada pela tenebrosa serpente.
A urutu-cruzeiro, que teria picado a vaca e levado à morte por causa da temível ação proteolítica de seu veneno, foi capturada por um vizinho. A serpente fêmea media quase dois metros de comprimento.
Veneno
A composição do veneno da urutu-cruzeiro varia entre as famílias, gêneros e espécies. Em caso de acidente com a serpente, os sintomas característicos são são dor intensa e inchaço na região da picada, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos pontos da picada, em gengivas, pele e urina.
Pode haver complicações, como grave hemorragia em regiões vitais, infecção e necrose na região da picada. Assim como para qualquer acidente causado por serpentes, a vítima deve manter-se calma, beber bastante água, não ingerir bebidas alcoólicas e procurar, imediatamente, um hospital.
A espécie
Amplamente distribuída no Brasil, a urutu-cruzeiro é uma serpente conhecida pela fama de ser perigosa. Das regiões Sul e Sudeste ao Centro-Oeste, corre o ditado: “a urutu, quando não mata, aleija”.
Com até 1,7 metro de comprimento, a urutu-cruzeiro é terrestre e possui corpo robusto. Ela pode ser encontrada no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Ela também vive na Argentina, Paraguai e Uruguai, preferencialmente em áreas abertas.
Considerada uma das espécies mais comuns do gênero Bothrops, a urutu se alimenta de roedores como camundongos, ratazanas, capivaras e preás, e marsupiais, como os gambás.