Agronegócio

Inspeção da Idaron em aviários assegura status de zona livre de ‘Doença de Newcastle’ e de ‘Influenza Aviária’ em Rondônia

Com uma população avícola de aproximadamente seis milhões de cabeças, Rondônia tem grande atuação no comércio brasileiro de exportação de carne de aves. A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) que, atendendo às diretrizes da Instrução Normativa número 56/17, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), inspeciona e fiscaliza todas as propriedades produtoras de aves, para que o Estado mantenha o status de zona livre de ‘Doença de Newcastle’ (enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa que acomete aves silvestres e comerciais) e de ‘Influenza’ (uma doença infecciosa aguda altamente contagiosa descrita em diversas espécies animais inclusive, em humanos, causada pelo vírus da influenza tipo A).

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Um único frigorífico, localizado no interior do Estado, abate 60 mil aves por dia, cerca de 300 mil por semana, e com apoio do Governo do Estado busca novas formas para alavancar a atividade da avicultura, projetando para 2021 um aumento em 20% na sua capacidade de abate, gerando mais de mil vagas de empregos, diretas e indiretas.

É inegável o impacto da avicultura na economia do Estado. Qualquer abalo no setor produtivo, além de prejudicar a indústria e o produtor, colocaria em risco a subsistência de milhares de trabalhadores. E essa é uma das preocupações da Idaron. Fabiano Benitez Vendrame, fiscal agropecuário da Agência, diz que a Instrução Normativa 56/Mapa define os procedimentos para o registro, fiscalização e controle sanitário dos estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais. “É uma atuação muito importante, uma vez que, através do trabalho dos fiscais agropecuários da Idaron, o Estado consegue manter vigilância ativa para prevenir surtos da Influenza aviária e da Doença de Newcastle, muito comuns em aves migratórias”, explica.

O trabalho de inspeção foi intensificado a partir de 2018, quando o Governo Federal encerrou o prazo para que todos os produtores se adequassem à Instrução Normativa 56. “A Idaron fiscaliza principalmente a estrutura física dos aviários. É uma medida de biossegurança que visa prevenir o contato das aves de produção com as aves silvestres. Também fiscalizamos e controlamos o trânsito dessas aves, para assegurar ao consumidor um produto sadio e de qualidade”, acentuou.

De acordo com o Mapa, a avicultura brasileira se traduziu em uma atividade de grande sucesso ao longo dos últimos anos, com imensa importância socioeconômica ao país. A utilização de sistemas de planejamento, associados a novas tecnologias, reflete-se no extraordinário crescimento desta atividade no Brasil, tornando-o o maior exportador de carne de frango do mundo, assim como o segundo maior produtor mundial.

“Nesse sentido, o Brasil busca, em consonância com o Código Sanitário para Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e em harmonia com o setor produtivo, estabelecer as medidas de prevenção, controle e vigilância das principais doenças avícolas de impacto tanto em saúde pública como em saúde animal”, publicou o Mapa em sua página na internet.

“Aplicar medidas de biosseguridade nos estabelecimentos avícolas visando limitar a exposição de aves domésticas a aves silvestres, principalmente migratórias e/ou aquáticas, é a principal medida de mitigação de risco para introdução do vírus da influenza aviária no plantel avícola nacional”, acentuou Fabiano Benitez.

Texto: Toni Francis
Fotos: Arquivo Secom

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