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Estudante de Rondônia que sobreviveu a chacina no Paraguai e foi dada como morta é transferida de hospital

Sobrevivente de chacina com quatro mortes ocorrida no sábado, em Pedro Juan Caballero, Rhafaelli Alves do Nascimento, de 20 anos, foi transferida nesta terça-feira (12) do Hospital Regional Doutor José Simone Neto, em Ponta Porã, distante 323 quilômetros de Campo Grande (MS).

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A transferência, por orientação da polícia, ocorreu depois que a informação de onde ela estava foi divulgada. O site Campo Grande News apurou que mesmo Rhafaelli não sendo alvo dos atiradores, funcionários da unidade temiam ataque contra o hospital.

Em nota, a direção do hospital informou que a paciente deu entrada na unidade, vítima de disparo de arma de fogo na coxa. Recebeu atendimento de urgência necessário, avaliação clínica e nesta manhã foi transferida para outra unidade hospitalar.  “Por questões de segurança e sigilo da paciente, seguindo orientações dos órgãos policiais, não indicaremos para qual unidade hospitalar a paciente dará seguimento ao tratamento”.

No dia do crime, a morte da jovem chegou a ser confirmada pelo chefe de investigação de homicídios, Crio Hugo Grance, em entrevista para a emissora paraguaia, ABC TV. Logo depois, a polícia paraguaia se retratou em nota. Natural de Rondônia, Rhafaelli também é estudante de Medicina em Pedro Juan Caballero, assim como outras 3 vítimas do atentado. Todas estavam no carro fuziladao por pistoleiros no último sábado, na saída de uma festa.

Morreram no atentado a douradense Kaline Reinoso de Oliveira, 22 anos, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 21 anos, filha do governador de Amambay Ronald Acevedo, a mato-grossense Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, 18 anos, e Osmar Vicente Álvarez Grance, o “Bebeto”, 32 anos, que seria o alvo dos pistoleiros.

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