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Mais de 1,2 mil pacientes receberam alta do hospital de campanha de Porto Velho em 10 meses

“É uma doença traiçoeira. Quando eu percebi já estava com falta de ar”, desabafa Vanderlei Nascimento que foi infectado pelo novo coronavírus em novembro do ano passado. Ele ficou internado no hospital de campanha de Porto Velho e teve alta assim como outros 1.202 pacientes, no período de 24 junho de 2020 até a última sexta-feira (9).

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O hospital de campanha do estado de Rondônia foi comprado pela Secretária de Saúde (Sesau) em maio de 2020, após o aumento de pessoas infectadas pela Covid-19.

Vanderlei, que é fisioterapeuta, lembra que no instante que sentiu os sintomas da doença, imediatamente iniciou a quarentena.

“Descobri que estava com Covid em um sábado. No domingo, perdi o paladar, na segunda procurei o médico. Ele me passou o medicamento e voltei pra casa. Mas quando foi na quinta-feira já acordei com muita falta de ar”.

Com o agravamento dos sintomas, o fisioterapeuta, buscou, à época, ajuda em Unidade de Ponto Atendimento na Zona Sul da capital.

“Fui para UPA. Fizeram novamente o exame da Covid-19, que positivou. De lá, conseguiram uma vaga para mim no hospital de campanha, no Regina Pacis, fiquei internado cinco dias”.

Depois de receber alta no hospital, Vanderlei voltou para cada, onde começou a fisioterapia respiratória.

Mais de mil altas de pacientes
De acordo com dados solicitados pelo G1 à Sesau, já foram internados 1.954 paciente com Covid-19. Desses, 1.202 receberam altas e 379 morreram.

Conforme dados atualizados no último sábado (10), o hospital de campanha está com 100% de taxa de ocupação.

O hospital de campanha do estado foi comprado em maio do ano passado. O valor investido foi de R$ 12 milhões. A compra de um hospital já estruturado inclui a usina de oxigênio, equipamentos completos e tratamento de hemodiálise. A unidade começou com 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e atualmente está com 31 leitos de UTI e 73 clínicos.

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