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POLÊMICO: Sintero repudia declarações de psiquiatra contra professores e pedagogos

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) emitiu uma nota repudiando as afirmações feitas pelo psiquiatra Ítalo Marsili, contra os professores, afirmando que não trabalham e também contra os estudantes de pedagogia, dizendo que são burros.

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Leia nota de repúdio do Sintero:

 

O Sintero vem a público manifestar repúdio diante da declaração feita por Ítalo Marsili, psiquiatra cotado por Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde, em que ele afirma que professor não trabalha e que somente os alunos burros cursam pedagogia.

 

A declaração que circula nas redes sociais causa revolta, principalmente por vir à tona justamente no dia de comemoração ao pedagogo (a), 20 de maio, data em que as homenagens e o reconhecimento deveriam ser evidenciados.

 

No entanto, o influenciador digital preferiu adotar uma postura lamentável, utilizando um tom sarcástico e desmerecendo profissões essenciais que, mais do que nunca, se esforçam para promover o desenvolvimento e educação de milhares de brasileiros e brasileiras.

 

Ao proferir a frase “professor não trabalha”, o psiquiatra não só adota um comportamento desrespeitoso, como ofende milhares de docentes que estão se desdobrando para atuar no ambiente virtual.

 

Embora não tenham formação adequada, suporte tecnológico e equipamentos necessários para atuarem nestes meios, milhares de professores não deixaram de cumprir com suas obrigações e continuam ofertando o ensino remotamente, diminuindo assim, os prejuízos educacionais causados em virtude do isolamento social.

 

Além disso, Ítalo Marsili demonstra desconhecer a realidade dos profissionais em educação, que sofrem com rotinas exaustivas e que devido aos baixos salários, optam por terem mais de um contrato de trabalho. Além disso, muitos buscam ocupações fora da escola para complementar sua renda.

 

O Sintero lamenta que tal manifestação seja baseada em um conjunto de mentiras, declarada com finalidade de ofender toda uma categoria profissional que tem trabalhado incansavelmente para contribuir com a construção de um país mais justo e democrático. Por outro lado, parabeniza todos os pedagogos e pedagogas que mesmo em tempos de pandemia, buscam maneiras de se reinventar para compartilhar o conhecimento.

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