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RCD disponibiliza Carta Brasileira para Cidades Inteligentes

A Rede Cidade Digital (RCD) disponibiliza a prefeitos, gestores e novos eleitos versão da Carta Brasileira sobre Cidades Inteligentes que deve ser lançada oficialmente em dezembro pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com outros ministérios e instituições. O documento, que estava em consulta pública até o dia 14 deste mês, pretende auxiliar o planejamento dos municípios que buscam o desenvolvimento socioeconômico através da inovação. Ele pode ser acessado no portal http://redecidadedigital.com.br/ 

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O tema foi destaque nesta quarta-feira (18) na estreia do RCD Cidades, o novo programa de entrevistas da Rede Cidade Digital, conduzido pelo diretor da RCD, José Marinho. De acordo com a coordenadora-Geral de Transformação Digital do MCTI, Eliana Emediato, primeira entrevistada do RCD Cidades, a carta surge como uma agenda pública para investimentos em tecnologia e inovação nos municípios a partir de 2021.

Para a coordenadora de Transformação Digital, o desafio será fazer com que o conceito de uma cidade inteligente seja priorizado pelos novos eleitos. “A carta trata não só de uma cidade conectada e inovadora, mas também de uma cidade segura, inclusiva e economicamente forte. Para você ter uma cidade inteligente é preciso ter o desenvolvimento urbano e sustentável”, ressalta Eliana.

São oito objetivos estratégicos para orientar o planejamento dos municípios. O documento frisa que “as discussões e iniciativas de cidades inteligentes surgem em plena época de transformação digital”, processo acelerado nas administrações públicas durante a pandemia e que vem exigindo novas formas de relacionamento entre poder público e cidadão.

A Carta destaca que:

“Cidades Inteligentes são cidades comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural, que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, a governança e a gestão colaborativas e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, garantindo o uso seguro e responsável de dados e das tecnologias da informação e comunicação”.

O diretor da RCD, José Marinho, ressalta que o documento surge para direcionar as ações da administração pública municipal de forma integrada. “É um caminho sem volta. As Prefeituras precisam definir um planejamento estratégico a curto, médio e longo prazo, estruturar, aquelas que ainda não possuem, um departamento de TI para conduzir as ações em conjunto com as Secretarias”, observa.

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