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Morre a mulher que família queria que fosse tratada com Ivermectina

Tamara D., de 47 anos, morreu na sexta-feira de Covid-19 após três meses de internamento no Palm Beach Gardens Medical Center, nos Estados Unidos.

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Enquanto a mulher, mãe de duas crianças, lutava contra o vírus, o marido Ryan Drock tomou medidas legais contra o centro médico para tentar forçá-los a prescrever Ivermectina, um remédio usado no tratamento de vários tipos de infecções por parasitas.

O controverso medicamento pode ser utilizado em doses específicas para tratar humanos, e é utilizado com regularidade para desparasitar animais como cavalos. E embora na internet se possa ler que que este ajuda a combater a Covid-19, o medicamento nunca foi aprovado pelas autoridades sanitárias.

O processo foi rejeitado por um tribunal do condado de Palm Beach, em outubro. O juiz James Nutt disse que seria um precedente perigoso se os membros do poder judicial fossem autorizados a anular as decisões de profissionais médicos e pediu que as duas partes chegassem a um acordo.

Os médicos deste centro acabaram por concordar em administrar o fármaco, mas numa dosagem muito leve.

Tamara, que estava ligada a um ventilador, acabou por não resistir à doença.

A família acredita que o medicamento, numa dosagem maior, poderia ter ajudado a salvá-la e alegam que no ponto de vista legal, na Florida, qualquer pessoa pode decidir o que quer fazer com o seu corpo, motivo pelo qual entendem que o pedido deveria ter sido autorizado.

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