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Mulher é extraditada de Israel para a Austrália por abusar de 74 meninas

Uma mulher acusada de abusar sexualmente de 74 meninas foi extraditada, nesta segunda-feira (25/1), de Israel, país onde nasceu, para a Austrália. A suspeita está com processo na Justiça aberto contra ela desde 2014, quando recebeu a primeira denúncia de pedofilia.

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Malka Leifer foi, por muitos anos, diretora de uma escola, judeu ultraortodoxa, na Austrália. Quando denunciada pela primeira vítima, a mulher fugiu do país e passou a viver em um assentamento na Cisjordânia, junto com a família.

O processo contra Malka está em trâmite desde 2014. No fim do último ano, a Suprema Corte de Israel rejeitou os recursos da acusada, que dizia sofrer com doenças mentais, e encerrou o processo.

Em nota, o ministério da Justiça do país do Oriente Médio declarou que a mulher foi declarada culpada pelos casos de violência sexual e embarcou nesta segunda para a Austrália, onde ocorrerão as próximas etapas do processo de detenção.

“Depois de muitos anos, após uma tentativa abjeta de se passar por doente mental e, à luz da decisão da Suprema Corte, é nosso dever moral permitir que ela seja processada” disse o órgão israelense em comunicado oficial.

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