Agronegócio

Deputada Federal Jaqueline Cassol busca união da bancada federal para rever preço mínimo do café

Rondônia está oficialmente fora da tabela do preço mínimo do café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A medida, publicada na semana passada, excluiu o Estado e com isso o grão produzido em solo rondoniense não terá reajuste na safra 2020/2021. A deputada Jaqueline Cassol (PP-RO) está mobilizando a bancada federal para cobrar a revisão da tabela e inclusão do Estado na precificação

“Essa medida do Ministério da Agricultura excluindo o Estado da precificação mínima é um desrespeito com os nossos agricultores. Rondônia é um dos cinco maiores produtores de café do país e o segundo na produção do café conilon. No ano passado tivemos uma safra recorde que gerou emprego e renda às famílias e movimentou a economia das cidades, do Estado e do país. Essa decisão do Ministério desestimula a produção do grão e coloca em risco os ganhos dos nossos produtores”, disse a deputada.

O café é um dos produtos contemplados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A tabela é uma importante ferramenta para proteger a renda dos produtores rurais de oscilações, além de assegurar uma remuneração mínima e garantir a regularidade do abastecimento nacional.

REAJUSTE – O reajuste é baseado na variação do custo de manutenção da lavoura, incluindo insumos, mão de obra e colheita, em relação à safra passada. Segundo o Ministério o reajuste garante condições de apoio ao produtor para sua permanência na atividade.

A nova tabela autoriza todos os Estados, menos Rondônia, a reajustar o preço mínimo do café arábica em 0,43 % e do café conilon em 15,31%, a partir de 1º de abril. Os valores são válidos até março do ano que vem.

A parlamentar tem articulado o apoio da bancada federal formada pelos oito deputados (Coronel Chrisóstomo, Dr. Mauro Nazif, Expedito Netto, Jaqueline Cassol, Léo Moraes, Lúcio Mosquini, Mariana Carvalho e Silvia Cristina) e três senadores (Acir Gurgacz, Confúcio Moura e Marcos Rogério).

“Precisamos nos unir para cobrar do Ministério a revisão urgente dessa medida”, afirmou.

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