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Às vésperas do Natal, criança nasce na porta do Hospital Bom Pastor em Guajará-Mirim

O desespero das testemunhas dessa falta de responsabilidade era grande. Bateram, gritaram por socorro e nada de aparecer alguém para atender. A mulher teve a criança no chão do hospital.

Nem Jesus Cristo nasceu desassistido há dois mil e vinte e três anos. Em pleno século 21, às vésperas do Natal, aconteceu hoje na cidade de Guajará-Mirim, Rondônia, um fato lamentável. Uma mãe, de nome Ana Clara Correia Caminha, deu luz à uma criança na calçada do Hospital e Maternidade Bom Pastor, que no momento estava fechado, não tinha nenhum atendente, nenhum médico de plantão, muito menos uma enfermeira.

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O desespero das testemunhas dessa falta de responsabilidade era grande. Bateram, gritaram por socorro e nada de aparecer alguém para atender. A mulher teve a criança no chão do hospital.

O marido de Ana Clara, Suende Rodrigues fez Boletim de Ocorrência (BO). No BO, ele informou que a esposa dele  estava grávida e hoje por volta das 00h15 deste sábado, houve a ruptura da bolsa. Segundo o BO, Suende ligou diversas vezes para os números de emergência, 190 – Policia Militar e 193 – Corpo de Bombeiros, mas as ligação não completaram.

Não podendo esperar pelo socorro, Suende usou uma motocicleta para levar sua companheira ao hospital. “Quando chegou no hospital Bom Pastor, encontrou o mesmo com as portas fechadas, onde tocou a companhia, bateu na porta, mas ninguém atendia.

Que sua companheira veio a ter a criança na porta do hospital, e populares tentaram ajudar, chamando a atenção do atendente do hospital. Que desde que chegou ao hospital e ficou chamando por alguém, foi mais de 30 minutos. Que só após sua mulher ter o bebê no chão da varada do hospital, que o atendente saiu, alegou que tinha saído para comer. Diante a situação o comunicante pede providencia”, diz o BO.

Foto: Mais Rondônia

Fonte: Mais Rondônia

NOTA DO HOSPITAL BOM PASTOR
O Hospital Bom Pastor lamenta o ocorrido na noite deste sábado, quando uma gestante, já em processo de expulsão, teve sua entrada retardada em nossa unidade.

A falha no protocolo já implementado será apurada e serão tomadas as devidas providências da maneira mais rígida possível para que o erro não se repita.

Cabe destacar que mãe e bebê foram atendidos em seguida, internados e passam bem. Eles serão acompanhados até a alta e receberão toda a assistência possível do hospital.

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