Sucuri de 5 metros é vista se alimentando em córrego próximo ao shopping de Porto Velho
Populares foram surpreendidos por uma visita inusitada: uma cobra. A sucuri foi encontrada em um córrego na manhã da segunda-feira (07), no bairro Flodoaldo Pontes Pinto, entre o Parque da Cidade e o shopping de Porto Velho. Pessoas que passavam pelo local registraram um vídeo que mostra a serpente na água se alimentando (veja vídeo acima).
De acordo com Josafá, o homem que gravou o vídeo, é comum encontrar cobras naquela região, “sendo apenas mais uma”. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer o resgate do animal, mas, ao chegarem ao local, a serpente já havia desaparecido na água, impossibilitando a captura.
“Recebemos a chamada, mas infelizmente o animal já não estava mais presente quando nossa equipe chegou ao córrego”, relatou um bombeiro.
Ao g1, o biólogo Flávio Terassini explicou que o animal registrado por Josafá é uma sucuri jovem, com comprimento estimado entre cinco e seis metros e que sua dieta inclui roedores, aves e até pequenos jacarés. Terassini destacou que a cobra poderia estar se alimentando de animais comuns na área urbanizada.
“Como o local é próximo a um parque e a um shopping, é uma área bastante antropizada e o animal pode atacar pets que estejam no entorno”, afirmou.
Aparecimento nas Zonas Urbanas
Um dos principais fatores que contribuem para o aparecimento de cobras em ambientes urbanos é a migração desses animais devido à destruição de seus habitats naturais durante o “inverno amazônico”.
Segundo o biólogo, a presença da cobra na região pode estar relacionada à fuga de áreas atingidas por queimadas, muito comuns neste período. As cobras buscam locais com menos predadores e maior oferta de alimentos. Esse tipo de ambiente oferece boas condições para que a sucuri se esconda e se alimente.
Por esse motivo, as cobras procuram lugares secos para se abrigar e, durante essa busca, caso sintam o cheiro de alguma presa, isso se torna mais um motivo para que elas apareçam em áreas urbanas e busquem abrigo em residências.
Fonte: g1