Polícia

Alta Floresta – Mulher que matou pai com facada no pescoço e chamou a polícia irá a júri popular; caso tem detalhes chocantes

O Juízo da Vara Única de Alta Floresta pronunciou e vai levar a julgamento a denunciada Márcia B., acusada de matar o pai, Mário B., com uma facada no pescoço. O crime ocorreu na manhã de 14 de janeiro desse ano, na residência da vítima, localizada na Linha 47,5, saída para Nova Gease, km 02, zona rural da cidade.

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Márcia B., 33 anos, chegou a dizer na delegacia que foi vítima de abuso sexual por parte do pai quando era menor, além de ter ameaçado de morte seu marido, e que a morte dele significou um alívio para a família. Ela foi presa em flagrante e continuará nessa situação até a data do julgamento, que ainda não foi marcado.

Márcia vai responder pelo crime de homicídio qualificado (motivo fútil, à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido). A vítima tinha 62 anos e foi surpreendida pela ação da filha, que simulou estar precisando de sua motocicleta.

Segundo a Polícia Civil, a acusada primeiro desferiu um golpe de capacete na cabeça do pai. Este caiu por cima da motocicleta. Márcia aproveitou e matou o pai por esgorjamento (golpe profundo na garganta). No dia anterior ao crime, a acusada afiou a arma do crime, premeditando a ação criminosa que se consumou.

O policial militar que atendeu a ocorrência disse que recebeu o telefonema da própria acusada dizendo: “Matei meu pai, e estou aqui esperando”. Bastante alterada, Márcia ainda dizia: “desde criança eu queria fazer isso, agora eu tive coragem, tive a oportunidade” e ainda, “se eu não fizesse isso ele iria matar o meu marido”.

O depoimento desse policial foi um tanto sinistro. Segundo ele, após a morte da vítima, ficou sabendo de que o senhor Mário já havia cavado quatro covas no cemitério (para enterrar os filhos e o genro) e que um dos filhos dele, que parece ter problemas mentais, disse também ter sido abusado pelo pai quando criança.

De acordo com o mesmo policial, uma irmã da vítima, que chegou de Rolim de Moura, relatou que o motivo do crime seria um dinheiro que e o irmão se negou a dar à filha assassina.

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