Polícia

Empresários e funcionária agridem adolescente de 13 anos em Rondônia

O caso que revoltou a cidade de Vilhena foi registrado na tarde desta quinta-feira, 21 de Janeiro, na loja de assistência técnica Direya na avenida Major Amarante, no Centro de Vilhena.

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De acordo com o apurado, as radiopatrulhas de Polícia Militar foram acionadas a comparecer no local, após várias testemunhas presenciarem os empresários I. Y. J. D, 38 anos, T. B. Y. D, 25 anos, M. Y. J. D, 32 anos, e a funcionária F. C da S, 19 anos, agredirem com socos, chutes e vassouradas uma adolescente de 13 anos e o pai da menor que queriam resolver um desentendimento comercial.

No local, em contato com as vítimas, ambas venezuelanas, sendo o pai W. J. M. Q, 33 anos, e a adolescente M. A. M. P de 13 anos, estes informaram que momentos antes haviam ido ao comércio para comprar um carregador de celular e que após a atendente F. C da S fazer o teste se o carregador funcionava acabou danificando a entrada do conector do aparelho.

A adolescente então exigiu que o concerto fosse realizado, sendo respondido pela atendente que não iriam concertar, tendo a vítima por diversas vezes retornado ao local acompanhada do pai para tentarem negociar o concerto do celular.

Nesta data, ao retornar a loja para pedir o concerto do aparelho, um dos proprietários teria se apossado do celular e dito que não iria devolver o aparelho, sendo que a adolescente pediu para que ele devolvesse, momento em que o infrator começou a agredi-la, acompanhado dos demais envolvidos, com socos, chutes, pontapés e vassouradas.

O pai da adolescente que também foi agredido conseguiu filmar as agressões, onde é possível constatar que a funcionária passou a agredir a menor de 13 anos e se apossou de um cabo de vassoura para agredir a vítima. O celular da adolescente foi jogado contra o chão e chutado pelos empresários.

Neste momento, a confusão saiu do controle, ocasião em que os empresários passaram a agredir as vítimas e é possível ver o momento em que um destes, se apossou de um guarda-chuvas para agredir o pai da adolescente, que filmava a ação criminosa.

Quando as radiopatrulhas de Polícia Militar chegaram ao local, os empresários teriam resistido a prisão e dito que a culpa não era deles e que eles “sabem resolver suas coisas”, sendo necessário o suo de algemas para contê-los, fatos estes, confirmados pelas testemunhas.

Além disso, os empresários não cumpriam ao decreto municipal que prevê a utilização de máscaras de proteção ao Covid-19.

Diante dos fatos, os empresários e a funcionária foram presos em flagrante pelos crimes de lesão corporal e foram apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP).

Uma testemunha alegou que além das agressões físicas, os envolvidos xingavam pai e filha por serem estrangeiros, usando palavras de baixo calão.

O inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que deve pedir, além do vídeo feito pelo pais, imagens de câmeras de segurança para que os fatos sejam esclarecidos e a denúncia seja levada ao Ministério Pública (MP)

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