Polícia

Homem agride a mulher grávida e atropela vizinha que tentou apartar briga

Um homem agrediu uma mulher grávida e atropelou uma das vizinhas que tentava apartar a briga do casal, dentro de um condomínio em São Vicente, no litoral de São Paulo. As agressões ocorreram no fim da tarde desta sexta-feira (23/4) e foram registradas por câmeras de monitoramento.

O caso ocorreu no condomínio localizado na rua Minas Gerais, na Vila São Jorge, onde há diversas residências. Por volta das 17h, uma mulher grávida saiu correndo, de uma das casas, e pediu ajuda à uma vizinha, que estava na rua.

“Ela saiu correndo da casa dela, gritando, pedindo socorro, dizendo que ele iria matar ela.
A vizinha aceitou ajudá-la. Ele pegou a menina pelo cabelo e bateu nela”, conta um dos moradores, que prefere não se identificar e foi ouvido pelo G1.

As imagens das câmeras mostram o momento em que o homem se aproxima da mulher grávida e a puxa pelo cabelo, fazendo ameaças. Em seguida, ele entra no carro e continua conversando com a mulher, que permanece na rua.

Exaltado, ele sai do veículo e força a grávida a entrar no banco da frente, ao lado do motorista. Ela tenta se defender e consegue sair do carro. O homem, novamente, obriga a mulher a entrar no carro, dessa vez, no banco de trás.

Três vizinhas, que tentavam defender a grávida, começam a gritar com o homem que está dentro do carro.
Ele, então, acelera e joga o veículo em cima das três mulheres. Duas conseguem escapar e uma delas é prensada contra a parede de uma das casas. O homem dá ré com o carro, destrói o portão do condomínio e foge.

A vizinha atingida pelo carro permaneceu no chão e as outras mulheres acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela quebrou o fêmur e foi levada para o Hospital Municipal de São Vicente, onde permanece internada.

O casal alugou a casa no condomínio há três meses. De acordo com moradores ouvidos pelo G1, as brigas entre os dois eram constantes e, em outra ocasião, o homem já tinha violentado a mulher.
O pagamento do aluguel sempre estava atrasado e, por isso, o proprietário do imóvel iria entrar com uma ação de despejo, caso eles não saíssem do local. O casal teria que deixar a casa nesta sexta-feira, quando ocorreram as agressões. Após o episódio, o casal não foi mais visto no condomínio.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para saber se a Polícia Militar foi acionada e se alguma medida foi tomada, mas o órgão ainda não se posicionou sobre o assunto.

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