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Polícia Federal apreende cerca de R$ 150 milhões em bitcoins em operação contra fraudes

Rio – Agentes da Polícia Federal (PF) apreenderam, nesta quarta-feira, 591 bitcoins – o equivalente a R$ 147 milhões de reais –, durante a operação Kryptos, contra donos de uma empresa responsável por fraudes envolvendo o mercado de criptomoedas. Na ação, agentes prenderam cinco pessoas e apreenderam R$ 13 milhões em espécie, além de 21 carros de luxo, joias e barras de ouro.
A operação da Polícia Federal foi em conjunto com o Gaeco, do Ministério Público Federal, e com a Receita Federal. Segundo as investigações, a empresa GAS Consultoria, com sede em Cabo Frio, é responsável por um esquema de pirâmide chamado ‘ponzi’, que prometia um “insustentável retorno financeiro sobre o valor investido” no mercado de criptomoedas.
Nos últimos seis anos, as empresas envolvidas nas fraudes movimentaram cifras bilionárias, e 50% da movimentação aconteceu no último ano, segundo a Polícia Federal.

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Barras de ouro, carros de luxo e uma quantidade de dinheiro em espécie tão grande que nem malas deram conta: foi necessário um carro forte para transportar os cerca de R$ 20 milhões encontrados na casa de Glaidson Acácio Santos, preso na manhã desta quarta-feira. Glaidson é dono da GAS Consultoria, empresa suspeita de atuar em esquema de pirâmide no mercado de criptmoedas, movimentando “cifras bilionárias”, segundo a PF, e deixando investidores no prejuízo.
Até 2014, o morador da Região dos Lagos era garçom em um restaurante em Búzios. Entre 2018 e 2019, abriu empresas de consultoria e investimentos em criptomoedas e, desde então, movimenta muito dinheiro no mercado de moedas digitais.
Glaidson aparece como sócio da G.A.S. Consultoria e Tecnologia, ativa há três anos e com capital social total de R$ 75 milhões, e também da G.A.S. Inovação, baseada em Barueri (SP) e com capital social total de R$ 1 milhão. Em ambas, ele é sócio com Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, venezuelana que seria sua esposa.

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