Agronegócio

Lançamento oficial do Projeto de Zona de Desenvolvimento Sustentável acontece ainda este ano em Rondônia

O projeto de Consolidação da Zona dDesenvolvimento Sustentável dos estados de Rondônia, Amazonas e Acre (Amacro), foi debatido nesta terça-feira (2), durante videoconferência, que reuniu os representantes dos três governos envolvidos.

A finalidade do projeto é alinhar os três estados de forma multissetorial, a fim de garantir o desenvolvimento socioeconômico compatível com a vocação econômica da região e ao mesmo tempo preservar a floresta Amazônica, promovendo integração da sociedade com as necessidades ambientais. Na videoconferência, ficou definido que a oficialização do projeto acontecerá, por meio de solenidade híbrida (participação presencial e virtual) com sede em Porto Velho, até o início do segundo trimestre de 2021.

Os representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), envolvidos no projeto, pretendem realizar a solenidade, já com o decreto de institucionalização da Amacro assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A meta é otimista, uma vez que o Conselho da Amazônia, o qual é liderado pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão, decidiu endossar a criação do programa, cujo potencial é se transformar em um caso de sucesso a ser executado em outras regiões do país.

Os três estados também vão consolidar seus comitês representantes para a Amacro, com integrantes de diversos setores do Poder Executivo, para que os temas em debate sejam abrangentes. Na oportunidade, o governador Marcos Rocha defendeu a consolidação da Amacro e disse que trata-se de um projeto inteligente e classificou as pautas debatidas nas esferas da Amacro como de fundamental importância para o desenvolvimento regional. De acordo com o entendimento do governador de Rondônia, é perfeitamente possível desenvolver a economia dos estados amazônicos e ainda preservar a floresta.

O QUE É AMACRO

O programa tem como finalidade desenvolver políticas de proteção ambiental sustentáveis, de modo que a comunidade possa empreender sem avançar sobre as áreas de cobertura da floresta.

Inicialmente o projeto tinha como meta o agronegócio, porém, com o desencadear dos estudos, ficou evidente a necessidade de tornar as áreas de abrangência da Amacro multissetorial. Para tanto, o programa migrou do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o Ministério do Desenvolvimento Regional, o qual gerencia a Suframa e a Sudam.

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