ARUANA mostra engajamento exemplar de voluntários em Rolim de Moura
Uma das mais atuantes das ONGs ambientais da região Norte e talvez a mais importante de Rondônia, a Ação Ecológica Guaporé nasceu em Rolim de Moura, 32 anos atrás. A Ecoporé foi fundada por um grupo de pessoas numa época em que a necessidade de preservação ambiental praticamente não era percebida. Hoje, quando as questões ambientais preocupam o mundo inteiro, é em Rolim de Moura que nasce a ARUANA – Ação Ambiental da Amazônia.
A ONG foi fundada em dezembro do ano passado e tem, no momento, 42 pessoas ( voluntários e diretoria) fortemente engajadas na promoção de reparos ambientais, com foco especial na área urbana, plantio especial de florestas integradas ao carbono, urbanização de espaços públicos com árvores nativas, educação ambiental referente a reciclagem de lixo urbano, otimização no uso de água, uso de agrotóxicos, prevenção e controle de queimadas e diversas atividades que contribuam na preservação ou recuperação do meio ambiental.
Conforme o jornalista Fabiano Gomes, um dos fundadores da Aruana, dificilmente encontraremos pessoa que não sabe o quanto é importante a preservação ambiental; “Saber,todos sabem, mas talvez a maioria não tenha consciência plena da relevância da atitude correta, por exemplo, na separação do lixo doméstico reciclável, orgânico e não reciclável. O problema não está na informação, está nas atitudes. E isso só é possível mudar dando exemplos”, aponta ele.
Prestes a completar três meses de existência oficial, a Aruana já promoveu diversas ações importantes, dentre elas o plantio de árvores nas margens do Rio Anta, que atravessa a cidade de Rolim de Moura e praticamente não tem mais a proteção da mata ciliar. Outros espaços públicos receberam atenção da Aruana, que vem firmando diversas parcerias, importantes para viabilizar projetos de médio e grande porte.
A organização concentra esforços no projeto ADOTE UMA ÁRVORE, que visa obter o apoio da população para aumentar o número de árvores na área urbana. “Mais importante que plantar é cuidar, vigiar para que vândalos não destruam as mudas. Queremos engajar mais voluntários que tenham realmente disposição para fazer algo importante agora e que só vai aparecer daqui vários anos”, diz Fabiano Gomes, destacando que atrair agrônomos, biólogos, técnicos agrícolas e outros profissionais relacionados ao meio ambiente é uma das prioridades da ONG. “Fazemos aqui um convite público para que se juntem a nós”, frisa o ativista.
Enfrentando dificuldades comuns em todo começo, a ARUANA está divulgando campanha onde pede a colaboração da sociedade na doação de ferramentas, já que a entidade não tem fins lucrativos ou fonte de renda. Toda e qualquer ferramenta que sirva para manuseio e plantio de mudas, nova ou usada em boas condições será bem recebida pela organização ambiental. Contatos podem ser feitos pelo telefone 69.98418.7431.
