Bebê que nasceu com má-formação precisa ser transferido para SP ou Curitiba; mãe se desespera
A moradora de Tapurah (433km a Médio-Norte de Cuiabá) Lucineia Pereira Gomes pede ajuda para o filho Enthony, que nasceu há 20 dias com uma má formação no coração e cérebro e precisa urgentemente passar por cirurgias que não são realizadas no Hospital Regional de Sorriso. O bebê está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) respirando com ajuda de Hooh, um capacete que concentra oxigênio e auxilia na respiração.
A jovem mãe conta que no dia 19 de agosto enfrentou uma cesariana de emergência, dois dias depois de um ultrassom mostrar que o bebê que esperava, seu segundo filho, tinha uma má formação nos órgãos e que morreria na barriga caso não fosse retirado com urgência. Assim, ela foi encaminhada para hospital em Sorriso, o único com UTI Neonatal da região, onde a criança nasceu e está internado.
Na sexta-feira (04), Luh, como é mais conhecida, fez um apelo nas redes sociais em busca de alguma ajuda para o que tem passado. Há mais de dez dias, ela recorreu à Defensoria Pública do Estado para que o filho fosse o mais rápido possível transferido para a Santa Casa em Cuiabá, que pode fazer o procedimento.
“Não sei quanto tempo meu pequeno aguenta esperar mais. O coração dele pode parar a qualquer momento”
“Já faz 10 dias que estou a ligar e nada. Nunca tem vaga, sempre é para esperar. Não sei o que fazer. Como não tenho dinheiro e nem um nome conhecido para fazer com que eles tenham um olhar mais carinhoso para esse caso, eu fico aqui vendo meu filho me deixando a cada dia”, traz trecho do apelo da mãe que, ainda, pediu a ajuda para compartilhar a postagem para, assim, até chegar a alguém que possa “dar uma força”.
Nessa segunda-feira (07), ela recebeu a ligação da Central de Regulação informando que já estão cuidando da transferência de Enthony e que por serem cirurgias em um recém-nascido estão verificando a possibilidade de enviá-lo para fazer num hospital referência em Ribeirão Preto (SP) ou em Curitiba (PR). “Não sei quanto tempo meu pequeno aguenta esperar mais. O coração dele pode parar a qualquer momento”, disse a mãe já revelando preocupação com a manutenção dela fora de Mato Grosso.
Em licença maternidade, a caixa de uma loja de roupas em Tapurah, e com o marido afastado pelo INSS em razão de um aneurisma e mais um filho de três anos, ela tem recebido muito apoio e ajuda. Alguns amigos criaram uma “vakinha virtual” para ajudar a família, que já arrecadou R$ 300 e a meta é chegar a R$ 3 mil. Para colaborar CLIQUE AQUI.
Luh também tem uma conta no Banco do Brasil. Os interessados em ajudar podem fazer a doação na Agência: 12.950-0, Conta Corrente 4009-6, em nome dela (Lucineia Pereira Gomes). Para falar com ela, pelo telefone/whatsapp (66) 99607-9971.