Brasil

Motoboy que constrói a casa própria viraliza nas redes sociais após levar ‘bolo’ de amigos

Um homem viralizou na internet após desabafar no Facebook sobre o ‘bolo’ que levou dos amigos que havia chamado para o ajudar na obra da casa que está construindo em Belford Roxo, cidade na região metropolitana do Rio de Janeiro.

“Passei na padaria, comprei um cafezinho maneiro, tô esperando desde 7 da manhã eles aqui“, dizia o post.

Com a ausência dos amigos, o motoboy William Ramos Navarro postou uma foto triste, em que relatou ter combinado com os amigos de fazer a obra, mas depois de três horas do horário marcado, ninguém apareceu.

“Convidei alguns amigos pra me ajudar encher 6 sapatas aqui na minha futura casa, alguns confirmou presença, outros tinha compromisso hj, passei na padaria comprei uma café da manhã maneiro, tô esperando desde 7 da manhã eles aqui, que tristeza mano, que sirva de exemplo para os que estão começando agora, pode ficar tranquilo que quando minha casa tiver pronta iriei fazer um churrasco especialmente pra vocês. Bom dia”, escreveu William.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3071422866418116&set=a.1923517934541954&type=3

William não esmoreceu e decidiu tocar a obra sozinho. Durante o trabalho para erguer sua futura casa no bairro Shangri-lá, que ainda não tem asfalto e nem saneamento básico, ele ainda recebeu a ajuda de um senhor desconhecido, de 70 anos.

Há dois anos ele investe na casa onde pretende morar com sua a namorada.

Apesar dos amigos não terem ido ajuda-lo, o post de William viralizou e milhares de mensagem de apoio chegaram para ele. Até esta segunda-feira, 26, o post recebeu 80 mil curtidas, 12 mil comentários e 99 mil compartilhamentos.

Os comentários de apoio vieram de outros moradores do Rio, mas também de diversas partes do Braisl.

“Manda o endereço aí que eu e o meu marido vamos ajudar, dizia uma mensagem. “Fala o endereço que vou aí. Tô de folga hoje…”, postou outro internauta.

Sobre os que não apareceram, o motoboy afirmou, ao G1, que esperava mais consideração.

“Já ajudei muita gente sem esperar nada em troca. A gente tem que sempre se colocar no lugar do outro, porque se eu chamei e a pessoa não podia, era só falar, eu não ia ficar triste por isso não”, disse.

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