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Cadela sobrevive a pelo menos 74 tiros de espingardas de chumbinho e é adotada

O estado de Maggie surpreendeu um veterinário no Reino Unido: ele havia retirado ao menos 74 balas de chumbinho disparadas provavelmente de espingardas dear comprimido em diferentes ocasiões. Outros fragmentos não pudertam ser removidos.

A história da cadela começou em Beirute (Líbano), em uma região violenta. Ela foi achada amarrada a uma caixa, de cabeça baixa e com a barriga estufada de filhotes. Estava faminta. Uma entidade local de defesa dos animais tomou conhecimento da história e resgatou Maggie.

Os olhos da cadela estavam grudados por causa de severa infecção e ela só tinha uma orelha. No abrigo, a gestação foi abortada. Descobriu-se que Maggie estava cega – os globos oculares haviam sido devorados pela infecção e só havia cavidades.

Sem condições financeiras de cuidar de Maggie, a entidade criou uma página para ela no Instagram, onde arregimentou mais de 30 mil seguidores. O caso despertou em 2018 a atenção da Wild at Heart Foundation, organização de defesa dos animais, que levou Maggie para a Inglaterra e cuidou dela.

Não demorou para que Maggie fosse adotada. A felizarda foi Kasey Carlin.

“Quando vi uma foto de Maggie postada na página do Facebook da fundação, minha vida mudou para sempre. E quando finalmente chegou a hora de trazê-la para casa, ela era o oposto total do que eu esperava. Apesar do seu passado, ela era uma criatura surpreendentemente amorosa e confiante. Tudo o que ela queria era carinho. E no segundo em que a peguei nos meus braços e a abracei pela primeira vez, fiquei em pedaços. Eu não conseguia parar de chorar sobre o quão bonita ela era. Ela tinha um calor incrível que parecia irradiar e engolir todos ao seu redor”, escreveu Casey no livro em que narra a saga da cadela.

Maggie virou uma cadela de terapia e já fez aparições em programas de TV britânicos.

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