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Cientistas identificam última refeição de cão morto há 14 mil anos

Cientistas estudavam o corpo, perfeitamente preservado, de um cão da idade do gelo, quando fizeram uma descoberta inesperada.

Dentro do estômago do cão, com 14 mil anos, estava um pedaço de tecido peludo. Inicialmente, os cientistas assumiram que o fragmento pertencia a um leão das cavernas. No entanto, testes realizados por especialistas do Museu Sueco de História Natural apresentam uma outra versão.

“Quando recebemos os testes de DNA, não correspondiam a um leão”, começou esclarecendo um professor de genética evolutiva do Centro de Paleogenética.

“Temos um banco de dados de referência e DNA mitocondrial de todos os mamíferos e verificamos que os resultados obtidos indicam uma combinação quase perfeita de um rinoceronte lanudo”, disse o professor Love Dalen.

Esta descoberta é completamente nova, conta Dalen, em declarações à CNN. “Não tenho conhecimento de nenhum carnívoro congelado da Idade do Gelo onde tenham sido encontrados pedaços de tecido dentro”.

“Este cão teria comido um dos últimos rinoceronte-lanudo”, acrescenta, referindo que esta espécie está extinta há cerca de 14 mil anos.

Os pesquisadores – encontraram o corpo do animal em Tumat, na Sibéria, em 2011 – descobriram ainda que o canídeo teria morrido pouco tempo após ter ingerido este pedaço de rinoceronte.

Veja as imagens partilhadas no Twitter pelo Centro de Paleogenética.

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