Convívio entre avós e netos é essencial para fortalecimento dos laços de afinidade, destaca Iperon
“Ser avó é experimentar um amor maior ainda, é inexplicável nosso sentimento”, descreveu Sílvia Varela, analista em previdência. O dia dos avós é comemorado no dia 26 de julho e o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon) ressalta a importância da convivência entre avós e netos.
Devido a pandemia do novo coronavírus, muitos avós irão comemorar seu dia distante dos seus netos, como é o caso da servidora do Iperon Sílvia Varela, que tem um casal de netos, Enzo com dois anos e Isabela, com apenas uma semana de vida. “Neste momento de pandemia, está sendo muito difícil, porque não estou podendo vê-los, pois sou do grupo de risco”, declara Sílvia.
Para a vovó analista, o sentimento é inexplicável. “Ser avó é inexplicável, quando tirei a primeira foto com meu neto foi um momento indescritível, foi tão forte que chorei de muita de emoção.
“No contexto da pandemia, mesmo que alguns casos sejam à distância, é essencial e muito significativa a convivência entre avós e netos, através de ligações, videochamadas, dentre outros meios. Essa presença virtual auxilia na amenização da saudade e no fortalecimento dos laços de afinidade e afeto entre ambos”, afirma a psicóloga do Iperon, Maria Enilsa Januário.
Uma realidade diferente é a da aposentada Amethista Borges, ela mora com os filhos e a neta Clara, que tem sete anos. “Conviver com ela é bom, porque estamos isoladas em casa devido a pandemia”. Para se distrair, avó e neta praticam diversas atividades. “Às vezes dançamos, cozinhamos , conversamos, lemos livros e assisto desenhos com ela”, afirma.
Para a psicóloga Maria Enilsa, o convívio influencia no desenvolvimento da criança. “A convivência entre avós e netos é muito importante para o desenvolvimento das crianças, pois eles representam uma referência familiar de sabedoria, proteção, apoio e aconchego, contribuindo dessa forma com o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança”, declara.
“Ser avó é uma felicidade porque é um complemento da minha vida, ter os filhos e depois ter os netos, e pra gente neto é só felicidade”, afirma Amethista, que trabalhou na Assembleia Legislativa como gerente administrativa e está aposentada há 10 anos.
Texto: Jéssie Dias
Fotos: Arquivo Pessoal