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Deputado Jair Montes pede mais flexibilidade na fiscalização às ações em torno da quarentena

Na sessão plenária desta terça-feira (26), o deputado Jair Montes (Avante) disse estar acompanhando os casos de covid-19 desde que foram constatados os primeiros casos na China. Ele classificou a doença como “de rico”, mas adiantou que neste mundo globalizado o coronavírus se espalha, atingindo todas as camadas da sociedade. “Quando vejo a situação de Guajará-Mirim e São Miguel, acho preocupante. Se está difícil em Porto Velho, imagine nos municípios menores. Em Guajará há apenas seis leitos e a situação é muito séria”, acrescentou.

Ele lembrou que as Assembleias Legislativa disponibilizará leitos de UTI em Guajará, para salvar vidas. “Tem que haver flexibilidade nesse momento. Antes de se fazer alguma coisa, não se pode dizer que alguém está roubando ou vai roubar. Se ele for traquina, que seja penalizado depois”, citou.

Para Jair Montes, o Ministério Público não deve ser tão rigoroso neste momento, porque é preciso verificar que há vidas humanas em risco.

O parlamentar afirmou, ainda, que o Estado tem sido uma mãe para diversas empresas, que estão lucrando como nunca, mas nenhuma delas até agora decidiu doar algum leito para atender a população.

“Há caso de funcionários de frigoríficos com coronavírus, e essas indústrias têm isenção. Isso é de causar revolta. Faço apelo aos empresários de Rondônia: você que usou este Estado até agora como uma mãe, não massacre esse Estado. Ajude a salvar vidas. Doe dinheiro para ajudar os hospitais”, finalizou.

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