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Diarista que teve mãos decepadas pelo marido, não consegue trabalhar e pede ajuda

A diarista Geisiane Buriola da Silva, de 34 anos, que teve as mãos decepadas pelo marido com golpes de facão em abril de 2017, em Campo Novo dos Parecis (444 km da Capital), não pode trabalhar e enfrenta sérios problemas financeiros. Ela, que mora de aluguel, pede ajuda para sobreviver e pagar as contas.

Ao site, Geisiane contou que sua única renda é um auxílio, concedido devido a sua condição, que recebe do governo no valor de um salário mínimo. Ela ressalta que tem dois filhos que moram com sua mãe, desde que o crime ocorreu, sendo um menino de 14 anos e uma menina de 9 anos.

“Eu pago aluguel, moro sozinha. Tenho uma amiga que vem todo dia e me dá uma força, me ajuda fazer as coisas em casa e vou vivendo assim. Não posso trabalhar, tenho que ajudar meus filhos”, afirma Geisiane.

A vítima ainda apontou que corre risco de perdeu seu benefício, pois quando saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou internada mais de 15 dias, ela deixou Campo Novo dos Parecis e foi para outra cidade, por medo do marido.

Ela prefere não divulgar sua localização, devido à promessa de seu ex-companheiro de que ao deixar a cadeia iria matá-la.

“Eu fico meio triste pelo aconteceu, não era para estar assim. Não conseguir fazer as coisas, pedir para os outros arrumarem meu cabelo, minha vida mudou muito. É difícil. Graças a Deus eu sobrevivi, só tenho que agradecer”, disse.

A mulher ganhou próteses, em fevereiro deste ano, no entanto, suas ações continuam limitadas e ela teve dificuldades para se adaptar. Ela alega que por estar anos sem parte do corpo, foi complicado se acostumar, e que fazia fisioterapia para aprender usar as novas mãos. Os atendimentos foram suspensos devido à pandemia.

Doações podem ser feitar pelo telefone (65) 98161-3353.

O Caso

Geisiane foi atacada pelo marido no dia 10 de abril de 2017, por volta das 20h, em casa. Atingida por golpes de facão na cabeça, mãos e tórax, teve as duas mãos amputadas devido à gravidade dos ferimentos. O agressor tentou fugir do local, mas foi imobilizado pelos vizinhos e depois preso pela Polícia Militar.

Ela ficou internada em uma UTI, na Capital, por mais de 15 dias e sobreviveu.

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