VÍDEO: Conheça as ilhas mais perigosas do mundo
ILHAS DA SOMÁLIA
O mar da Somália costumava esconder vários piratas somalianos, hoje vários navios da marinha de diversos países patrulham a região diminuindo a quantidade de saques em um número bem menos expressivo. Infelizmente, vários piratas ainda rodam as ilhas da Somália, aguardando por turistas ou navios cargueiros para realizarem seus sequestros milionários. A ilha de Seychelles, na região da Somália, é famosa entre os turistas por sua beleza natural e exótica. Porém, enquanto os turistas gastam mais de 17.000 reais em uma noite nas praias de Seychelles, o interior da ilha esconde uma prisão temporária para piratas.
A prisão de Seychelles é desconhecida pela maior parte dos turistas e abriga prisioneiros que aguardam julgamento para que possam ser mandados para prisões definitivas. O esquema de pirataria na Somália é mantido por investidores desconhecidos, que fornecem armas e barcos para os piratas, eles, por sua vez, podem receber por sequestro cerca de 30 a 75 mil dólares.
Uma curiosidade sobre os piratas, é que eles começaram como guarda da costa das ilhas da Somália, contra pescadores de países estrangeiros. Posteriormente eles perceberam que o sequestro era um negócio mais rentável e mudaram de ramo.
ILHA DOS MACACOS| PORTO RICO
Em 1938, quatrocentos e nove macacos foram trazidos para a ilha de Cayo Santiago, em Porto Rico, para estudos e preservação da espécie. Com várias frutas para se alimentar e cisternas construídas para captar a água da chuva, a população de macacos duplicou de tamanho e a ilha foi completamente habitada. Foi então que o furacão Maria atingiu a ilha deixando o bando de macacos ameaçados de extinção. Por causa disso, biólogos e pesquisadores tiveram que levar alimento e água para os macacos, já que grande parte da vegetação da ilha foi devastada.
Apesar da aparência simpática dos macacos, é bom não se enganar, pois eles são completamente selvagens e podem se mostrar agressivos se por acaso se sentirem ameaçados por qualquer motivo. Por isso, e por causa do Herpes B que pode ser transmitido pela urina dos macacos, que a ilha não pode ser visitada por ninguém a não ser os pesquisadores. Os turistas devem se contentar em admirar os macacos apenas dos barcos, longe da praia.
ILHA DE RUNIT| O TÚMULO
Os diversos testes nucleares feitos durante a Guerra Fria pelos Estados Unidos foram realizados em várias ilhas isoladas ao longo do mar entre a Austrália e Havaí. Todos os resíduos tóxicos e materiais utilizados na execução dos testes nucleares foram confinados em uma estrutura de concreto em uma das ilhas de Marshall chamada de Runit.
Porém, após tempestades e outras eventos ambientais a estrutura que confinava o material radioativo começou a rachar permitindo que o lixo tóxico transpirasse para a superfície. O grande medo dos habitantes locais e cientistas são de que um grande evento natural possa rasgar o concreto e lançar no Oceano Pacífico o conteúdo do domo.
Por causa dos dejetos tóxicos confinados no domo de concreto, a Ilha de Runit é chamada até hoje de ilha do túmulo.
ILHA GUINARD| ESCÓCIA
Durante a segunda grande Guerra Mundial várias armas biológicas foram criadas com o objetivo de dizimar a população dos países rivais e tornar suas terrar inabitáveis por décadas. Os britânicos construíram sua própria arma biológica, enchendo bombas com bactérias mortais conhecidas com antraz.
Para testar suas bombas, os britânicos escolheram uma das ilhas da Escócia para soltar um rebanho de ovelhas que seria bombardeado com uma nuvem marrom e mortal. A ilha Guinard, escolhida entra as ilhas para realizar os testes, obteve nível de contaminação altíssimo, ficando inabitável por mais de 5 décadas. A ilha só teve seu solo limpo, depois que um grupo de extremistas começou a coletar o solo contaminado e enviar para sedes do governo britânico exigindo uma descontaminação do local. Diante das ameaças e medo de que outros grupos usassem o solo para ataques terroristas, o solo de Guinard foi limpo com um composto que utilizava a água do mar e outras soluções químicas.
Há quem diga que o solo ainda continua radioativo, porém a ilha foi aberta para visitantes. Você teria coragem de ir conhecer? Comenta aí.
ILHA SOVIÉTICA| VOZROZHDENIYA
Para os que puderam visitar uma das ilhas russas no Mar de Aral em 1970, poderiam ter o local como uma ilha pura e calma do centro da Ásia Central. Quem visitou a ilha nesse período relatou que era um local bonito e que os moradores tinham acesso a escolas, estádios, clubes e lojas, o que fazia parecer que era só mais uma cidade em uma ilha.
Porém, quase todos os moradores da ilha eram cientistas e soldados russos que faziam parte do experimento que criou a maior arma biológica do mundo. O experimento era mantido em segredo, porém vazamentos do material tóxico acabaram contaminados peixes, animais e pescadores das ilhas vizinhas, levando muitos deles a morte.
Mesmo depois do fechamento da ilha e sua suposta descontaminação, cientistas informam que ilha ainda representa um grande risco biológico, pois um dos vírus mortais usados no experimento só deve morrer em algumas décadas, sendo, portanto um alvo para possíveis terroristas ou governos desonestos que resolvam coletar amostras no local.
A ilha, que uma vez já foi um local bonito e pacífico, hoje está completamente destruída e abandonada por causa dos indícios de bactérias mortais que ainda podem estar vivas no solo.
ILHA DAS COBRAS| BRASIL
É difícil de imaginar alguém que esteja interessado em visitar uma ilha que tem entre 2 mil à 4 mil cobras, andando livremente sobre ela. Essa ilha brasileira, localizada a 40 quilômetros da costa de São Paulo foi formada a mais de 10.000 anos atrás quando o aumento do nível do mar isolou as terras que eram dominadas pelas cobras.
Na ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras, é possível encontrar uma das cobras mais venenosas do mundo a jararaca-ilhoa. O veneno da jararaca-ilhoa é cinco vezes mais potente que de uma jararaca comum, podendo matar um humano em menos de uma hora.
Visitas a ilha se tornaram ilegais por causa do risco que as cobras oferecem. No entanto, o veneno da jararaca-ilhoa se mostrou eficaz no tratamento de algumas doenças cardíacas, fazendo com que criminosos invadissem o local, atrás de material para vender no mercado negro.
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