Estrutura da ponte sobre o rio Urupá assegura prática esportiva em Ji-Paraná
Adeptos do ciclismo como esporte alternativo no fortalecimento muscular e da imunidade do corpo em tempos impiedosos da Covid-19, um grupo de ciclistas que utiliza regularmente a RO-135 aprovou a segurança proporcionada à prática esportiva disponível na nova ponte sobre o rio Urupá, em Ji-Paraná.
A nova estrutura de travessia sobre o rio, entregue à sociedade local pelo governador coronel Marcos Rocha, em 17 de novembro, é um importante acesso dos ciclistas que seguem as atividades físicas na ciclofaixa com 27 quilômetros de extensão implantada, pelo Governo de Rondônia, no anel viário.
A nova ponte oferece corredor protegido, seguro, sinalizado e iluminado para que os usuários não disputem espaço com os demais veículos que utilizam a rodovia estadual. Além dos ciclistas, pedestres e atletas da modalidade do atletismo fazem uso da passagem exclusiva com maior segurança.
Um trio de mulheres ciclistas aderiu ao esporte em meio à pandemia do novo coronavírus e registra a importância da via para o desempenho das atividades físicas. A servidora pública Sônia Regina Silva entende que o ato de pedalar é um instrumento que alia atividade física e lazer.
Precisamos nos fortalecer especialmente nessa época pandêmica. O trajeto traçado na ponte nos permite a prática esportiva em ambiente mais seguro”, opinou Sônia Regina.
A enfermeira Maria Elisabete do Amaral, integrante do trio do pedal, entusiasmada pelo acesso na ponte destinado ao ciclista e pedestre, diz: “é um corredor mais seguro e protegido capaz de garantir tranquilidade aos usuários, inclusive às outras pessoas que apreciam o pôr do sol a partir desse ângulo”.
Guilherme Santiago de Moura Andrade é atleta fundista. Ele corre 15 KM por dia três vezes na semana. “Esta nova estrutura é incomparável à ponte pequena”, disse ele, referindo à antiga ponte de mão única que se transformará em uma ciclovia.
CICLOVIA NOVA
Com uma extensão de aproximadamente três quilômetros, o Governo de Rondônia, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), deverá executar um projeto que vai alargar a RO-135 e implantar uma ciclovia unindo o bairro Urupá à ciclofaixa já em uso no anel viário.
Naiara Cristina Ferreira é auxiliar administrativa e utiliza a nova ponte do rio Urupá para acessar a ciclofaixa três vezes por semana para pedalar, em média, 40 KM em cada atividade física.
São duas situações em que ela opina: o acesso ao ciclista pela nova ponte e a implantação da ciclovia utilizando a ponte de mão única “melhorou muito o corredor que separa o ciclista do trânsito. Ficou excelente. A implantação da ciclovia vai trazer mais segurança aos praticantes do pedal”.
SAIBA MAIS
Ciclovia: É um espaço segregado para o fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. Essa separação pode ser por meio de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro tipo de isolamento fixo. É indicada para vias de trânsito rápido e intenso.
Ciclofaixa: É quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo, inclusive de cones ou cavaletes. A ciclofaixa pode conter “olho de gato” ou os tachões do tipo “tartaruga”, como os que separam faixas de rolamento de avenidas. É indicada para vias onde o trânsito motorizado é menos veloz.