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Governador Marcos Rocha cria comitê para tratar da crise hídrica que prejudica Rondônia

A seca extrema tende a seguir por pelo menos mais seis meses, colocando em risco a estabilidade social do Estado

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, concretizou na segunda-feira, 27, a criação de um comitê para tratar de assuntos relacionados à seca extrema que atingem a região Norte, cujos efeitos notadamente também chegaram ao Estado.

Marcos Rocha ressalta que, “o Brasil enfrenta possivelmente a maior crise hidrológica da história e Rondônia já sente esse reflexo com problemas de abastecimentos de água. O Comitê fortalece as ações do grupo que atua, cada qual em sua função para minimizar os efeitos que a seca tem causado em vários setores da sociedade rondoniense, reforçando o monitoramento para os próximos anos”.

O Governo do Estado trata o assunto como uma crise e o nível de alerta com o qual o caso vem sendo conduzido é considerado alto. Isso porque os efeitos da seca tendem a se estender até 2024, resultando em uma seca ainda mais severa do que a enfrentada neste ano e ao mesmo tempo prejudicando o período chuvoso, ou seja, com a ocorrência de menos chuva, menos água nos rios e dificuldade para o abastecimento dos municípios.

O monitoramento do caso vem sendo realizado pelo governo e os órgãos que atuam no setor calculam que a seca pode durar pelo menos todo o primeiro semestre do ano que vem. Isso acontece por conta do fenômeno causado pelo El Niño.

O comitê de crise hídrica do Governo de Rondônia foi criado oficialmente nesta terça-feira, 28, por meio do decreto 28.613. Órgãos externos de fiscalização e controle como, por exemplo, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Ministério Público (MP) serão convidados a compor esse comitê para que seja garantida total transparência e lisura durante os trabalhos.

O QUE SE SABE ATÉ AGORA

Órgãos relacionados ao meio ambiente já trabalham com a possibilidade de uma seca mais severa para o ano que vem, fato que coloca em risco toda sociedade, desde a cadeia de produção do agronegócio, bem como fornecimento de insumos como combustíveis, por exemplo (em Rondônia, o combustível chega por meio da logística de navegação) e até mesmo a distribuição normal de água à população. O Governo de Rondônia se antecipou para criar alternativas a fim de minimizar os problemas e reduzir o impacto social decorrente da crise hídrica.

O QUE É O COMITÊ

O comitê e a união de esforços de vários profissionais em um único sentido, a fim de resolver problemas pontuais em uma determinada situação. Neste caso relacionado à crise hídrica, o Governo de Rondônia tem seguido um caminho semelhante ao adotado durante a pandemia da covid-19, quando as ações deveriam ser de ordem coletiva a fim de mitigar os efeitos sociais.

O QUE SE TEM ATÉ AGORA

A Defesa Civil do Estado de Rondônia vai capacitar e criar mais unidades municipais do órgão em todo Estado, de modo que o processo de ação de uma determinada estratégia aconteça de forma simultânea, com foco no bem-estar do cidadão. Os demais órgãos trabalham para buscar alternativas que não gerem mais problemas à população.

SECA É NOVIDADE

Um dos fatores que mais preocupa os profissionais envolvidos neste comitê é justamente o fator ‘seca’. Isso porque todos os profissionais da região Norte que atuam em crises climáticas estão habituados a trabalhos envolvendo chuvas e grandes enchentes, esta é a primeira vez que Rondônia passa por uma crise de falta de água, o que diferencia as estratégias de atuação e resolutividade.

Texto e fotos: Assessoria

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