Investimentos em qualidade reduzem falta de energia em Rondônia
Os investimentos realizados pela Energisa reduziram em quase um terço a frequência e duração de falta de energia em Rondônia. Na prática, a melhoria significa que o estado deixou de ter desligamentos que, somados, equivaleriam a um apagão de quase 8 horas em todo o estado. De acordo com a ouvidora da Energisa, Millena Capelleti, obras para o aumento da oferta de energia e automação da rede contribuíram para esse resultado. Mas a distribuidora também conseguiu diminuir em 40% o tempo de atendimento às demandas quando falta energia, com melhor gestão das equipes. “O forte aumento do consumo, que causa sobrecarga da rede no Verão, ainda é um problema. Mas isso será resolvido à medida que as obras forem entregues”, afirma.
A ouvidora lembra que o sistema elétrico é suscetível a interrupções ocasionais provocadas por chuvas, descargas elétricas e até mesmo acidentes de trânsito. Mas é a sobrecarga no sistema que merece mais atenção no cenário de Rondônia no período do Verão, quando o uso dos aparelhos de ar condicionado aumenta. Mesmo assim, ela diz que o volume de reclamações na empresa vem caindo mês a mês desde 2019. “Algumas pessoas vão para as redes sociais para registrar o descontentamento com a falta de energia. É natural. Entendemos como é desagradável. Mas nossos indicadores de reclamação estão em queda desde 2019”, afirma.
Para Millena, os investimentos que estão sendo entregues tendem a resolver os problemas de sobrecarga com o aumento da oferta de energia e agilizar eventuais religamentos, com automação. Há investimentos em todo o estado e alguns, como a subestação de Aphaville, que será entregue nas próximas semanas, beneficiam diretamente a população de Porto Velho.
Ela acredita que a tendência geral é que as reclamações diminuam ainda mais, mas cita o exemplo de Espigão do Oeste para mostrar como a demanda por energia no estado é alta. “Em junho, aumentamos a oferta de energia em Espigão do Oeste em 30% com obras na subestação local. Na mesma semana, o consumo no município aumentou como se 4 mil casas populares tivessem decidido acender a luz juntas”, completa, frisando que parte disso decorre do aumento da temperatura.