Mais uma vítima é identificada, 4 seguem desaparecidas
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Mais uma vítima do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, foi identificada hoje. Olímpio Gomes Pinto, que tinha 56 anos na época do incidente, trabalhava como auxiliar de sondagem, como terceirizado da mineradora Vale.
Conhecido como Licão, Olímpio era natural de Caeté, também em Minas Gerais. Sua identificação foi confirmada pela Polícia Civil do estado, que utilizou exame de DNA no trabalho. O corpo do homem foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no último mês de abril. Com a novidade, o número de desaparecidos quase dois anos e meio após o desastre cai para quatro.
São eles:
Tiago tinha 34 anos e trabalhava como mecânico industrial na Vale.
Ele estava no refeitório da mina no momento em que barragem se rompeu, de acordo com parentes, e deixou dois filhos pequenos.
Estagiária administrativa da Vale, Nathália de Oliveira Porto Araújo, 25, estava no refeitório quando a barragem se rompeu.
Segundo o marido, o GPS do seu smartphone apontava para uma região na Cachoeira das Ostras, mas as buscas acabaram sendo infrutíferas.
Moradora de São José do Rio Pardo (SP), Maria de Lurdes da Costa Bueno, 59, passava as férias com a família na Pousada Nova Estância.
O imóvel acabou soterrado pela lama após barragem da Vale romper, em janeiro de 2019. Ela não foi mais vista desde então.
Cristiane Antunes Campos tinha 34 anos, sendo 10 dedicados à Vale.
Ela começou a atuar na empresa como motorista de caminhão, quando surgiu a oportunidade de se graduar em um curso de técnico em mineração.
Em 2018, passou a ser supervisora de mina.
Relembre o caso
A tragédia em Brumadinho foi registrada na tarde de 25 de janeiro de 2019 após o rompimento de uma barragem de rejeitos da empresa mineradora Vale, que ainda atingiu outras duas estruturas da empresa, a cerca de 60 km de Belo Horizonte.
A lama atingiu uma parte da área administrativa da barragem onde havia funcionários, hotéis, sítios, fazendas e casas de moradores locais.
O rompimento aconteceu na região do córrego do Feijão, que deságua no rio Paraopeba, três anos e dois meses após o rompimento de uma barragem da Samarco em um distrito de Mariana, também em Minas Gerais. A Vale é uma das controladoras da Samarco. Dezenove pessoas morreram na ocasião e milhares perderam as casas em função do vazamento de 40 bilhões de litros de lama.
Segundo o site da mineradora Vale, a barragem principal que rompeu em Brumadinho tinha capacidade de 12,7 milhões de metros cúbicos. Para efeito de comparação, a barragem da Samarco, operada pela Vale com a australiana BHP, tinha 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos.
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