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Menina é picada por cobra venenosa e família recebe conta de mais de R$500 mil

A família de Oakley Yoder nunca imaginou que algo tão inocente e divertido como um acampamento de verão poderia dar terrivelmente errado.

A menina de dez anos passou o verão curtindo as lindas paisagens ao ar livre na Shawnee National Forest (Floresta Nacional Shawnee), no Estado de Illinois, Estados Unidos. Um dia, ela e alguns amigos do acampamento decidiram fazer uma trilha. Enquanto caminhava pelo bosque, Oakley sentiu uma dor repentina e muito forte no pé.

O grupo parou e descobriu que ela havia sido picada por uma cobra — mas não era uma cobra qualquer. A menina tinha levado uma picada de uma perigosa cabeça-de-cobre.

Essa espécie é uma das poucas cobras venenosas da América do Norte cuja picada pode provocar reações letais. São víboras com fossetas loreais, reconhecíveis pelas depressões entre os olhos e pelas narinas em ambos os lados da cabeça. Além de uma dor lancinante, a picada dessas cobras provoca inchaço, náuseas, fraqueza e hematomas.

O pânico pode piorar os sintomas e fazer com que o veneno se espalhe com mais rapidez. O conselheiro do acampamento, que estava com Oakley na trilha, procurou mantê-la calma até que todos conseguissem sair do bosque. A garotinha foi levada de cavalinho até a van. De lá, o serviço de urgência a transportou por via aérea para o hospital.

A cobra havia picado o dedo do pé de Oakley, que logo inchou e começou a perder a cor. Felizmente, o hospital tinha um antídoto à mão. A menina foi medicada e transferida para um hospital em Indianápolis, para ficar mais perto de casa e da família.

Apenas 24 horas foram necessárias para que ela se recuperasse o suficiente e voltasse para casa.

No entanto, o suplício ainda não havia terminado. Pouco depois que Oakley teve alta, o hospital enviou para a família a conta do tratamento.

E não foi uma e nem duas. A família Yoder recebeu uma pilha de contas que totalizavam US$ 143.000 (pouco mais de R$ 550.000). Só o antídoto custou quase US$ 80.000 (cerca de R$ 308.000). Embora estivessem gratos pelo tratamento dedicado à Oakley, o valor era alto demais para eles.

Em um primeiro momento, o plano de saúde não aceitou arcar com as despesas. A família passou meses lutando até que a empresa cedeu e pagou as contas.

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