Acusado de matar “rival de gangue” na área rural de Vilhena é julgado e condenado a 9 anos de prisão

Foi julgado nesta quarta-feira, 13, o autor de um crime praticado na área rural de Vilhena e que levou 08 anos para se desvendado. O assassinato de um homem identificado como Rodrigo Chaves Zarate, conhecido como “Ceará” (FOTO), aconteceu em 2012.

Conforme publicou o FOLHA DO SUL ON LINE na época em que o inquérito policial sobre o caso foi concluído, as provas colhidas durante a investigação apontaram Cláudio Santos de Souza, conhecido como “Claudião”, como autor dos disparos a queima-roupa contra a vítima, que chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital e tinha 27 anos na época do assassinato.

No julgamento de hoje, os jurados não acataram o argumento de legítima defesa, apresentado pelo advogado do réu. “Vê-se que o mesmo é uma pessoa violenta, inclusive já foi condenado por uma tentativa de homicídio cometida antes deste fato e por um homicídio qualificado após a prática deste crime, devendo, ainda, ser levado em consideração que o próprio acusado, hoje, em seu interrogatório admitiu que na época do fato era um homem violento”, diz um trecho da sentença condenatória.

Em outra passagem a juíza Liliane Pegoraro Bilharva, que presidiu o Tribunal do Juri, destaca: “levando em consideração o regime fixado nesta decisão, bem como, o fato de o réu já estar preso por causa de outro delito de homicídio, não concedo ao acusado o direito de apelar em liberdade, vez que entendo que a liberdade do mesmo coloca em risco a nossa ordem pública e há grande possibilidade de o mesmo se frustrar a aplicação da lei penal”.

Assim, a pena de “Claudião”, por um crime que estava perto de completar 9 anos, foi fixada exatamente em nove anos de prisão.