Adolescente de 15 anos assassina pai com nove marteladas na cabeça em Rondônia
A Polícia registrou um crime com requintes de crueldade, tramado e arquitetado, por um adolescente de 15 anos, ocorrido na manhã deste sábado (23), em Ji-Paraná (RO), Região Central.
O adolescente teria ido dormir na casa do pai, já que mora com a avó, na noite desta sexta-feira (22). O pai saiu para o trabalho noturno num hotel, onde tira plantão como vigia e quando retornou, foi morto pelo próprio filho, com nove marteladas na cabeça.
O adolescente teria passado a noite, supostamente sozinho, tramando como mataria o pai, quando a vítima João Paulo dos Santos, de 68 anos, chegasse para dormir.
Conforme a ocorrência policial, assim que a vítima chegou e foi mexer nuns papeis, o adolescente acertou as marteladas fatais na cabeça do próprio pai, matando o idoso no local.
Após ter matado o próprio pai de 68 anos, o adolescente disse que se lavou para tirar um pouco do sangue e teria ido até a rua T-18 com a rua K-5, onde teria confessado o crime para a avó, que chamou a Polícia Militar.
No local do crime, havia um caderno onde o adolescente teria escrito que estaria tramando a morte do pai. Conforme a polícia, há diversas folhas com relatos feitos a próprio punho do adolescente, relatando a sua ira e o seu ódio contra a vítima.
Num dos relatos, o adolescente expressa que o pai seria a sua primeira vítima, como se sentisse vontade de matar pessoas ou fosse instigado a fazer isto. “Meu pai minha primeira vítima”, deixou escrito. Noutra folha, está escrito: “vou matar meu pai com um martelo e uma faca vai ser difícil mas vou conseguir”.
A avó materna do adolescente contou para a polícia, que o jovem fala com pessoas estranhas pelo telefone celular. Ela ainda contou que, sempre que há estas conversas, ele logo faz anotações no caderno. Ela também contou que ele esconde o caderno onde faz as anotações.
A Polícia Científica (Politec), esteve no local e realizou seu trabalho de praxe. Foi constatado que a vítima levou nove golpes de martelo na cabeça.
Assim que terminou o trabalho, a Politec liberou o corpo para a funerária.
O adolescente assassino, foi levado para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde seria ouvido pelo delegado.
A polícia também aprendeu o martelo, dois aparelhos de celular e o caderno com as anotações do adolescente.