Apreensões de armas, drogas e fugas frustradas fazem parte do balanço de ações da penitenciária de Ji-Paraná
A direção da penitenciária Agenor Martins de Carvalho em Ji-Paraná apresentou o balanço das ações repressivas ocorridas nos últimos seis meses. Apreensões de armas brancas e artesanais, drogas, celulares, veículos e até um drone constam das interceptações no combate ao crime organizado.
O documento foi enviado à Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), órgão ao qual a penitenciária é subordinada. Os números são significativos. De fevereiro a julho foram apreendidos 78 aparelhos celulares, 20 serras, 25 facas artesanais, 30 chunchos, dois quilos e meio de maconha, 738 gramas de cocaína e duas motocicletas.
Os meios de transportes foram apreendidos no momento em que os condutores tentavam fugir. “Os criminosos jogaram os produtos por cima do muro da penitenciária. Estamos atentos aos atos dentro e fora do prédio”, disse o diretor da unidade prisional, Rafael Peres, que conta com o apoio da Polícia Penal no combate à criminalidade.
Outra ação destacada no balanço semestral apresentada pelo diretor são as fugas frustradas. No semestre passado quatro túneis foram descobertos e fechados impedindo fugas de detentos.
“As organizações criminosas não param de agir. Nossas equipes estão mobilizadas no combate, dentro e fora da penitenciária Agenor de Carvalho”, ressalta o diretor. A unidade prisional abriga 317 reeducandos entre homens e mulheres.
A penitenciária trabalha com ações utilizando a mão de obra apenada que são revertidas em melhorias e bem estar dos custodiados, como: confecção de máscaras para o enfrentamento à pandemia de Covid-19 e a implantação de um gabinete odontológico.
Um novo grupo gerador de energia capaz de suportar a demanda do presídio Agenor de Carvalho foi instalado no semestre passado. O equipamento faz parte do plano do Governo de Rondônia, por meio da Sejus, em equipar as unidades prisionais.
Além disso, uma fábrica de artefatos de cimento está sendo implantada no Agenor de Carvalho. “Os serviços iniciaram há mais de seis meses e tem o objetivo de produzir peças em cimento para atender a demanda do próprio Governo utilizando mão de obra de apenados com bom comportamento”, finaliza o diretor da penitenciária.